Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Campos, Madalena Leonor [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67038
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Resumo: |
Objetivo: Comparar a resposta clínica e histológica no vestíbulo vulvar antes e após tratamentos com Laser (LCO2), Radiofrequência (RF) e estrogenioterapia tópica (ET) em mulheres com Síndrome Geniturinária da Menopausa (SGUM). Métodos: Este foi um estudo piloto prospectivo descritivo de um ensaio clínicorandomizado e controlado realizado no Hospital São Paulo, vinculado à Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), entre os anos de 2019 e 2022. Mulheres com 2 -10 anos de pós-menopausa que referiam sintomas moderados a graves de SGUM, foram randomizadas para um dos três grupos de tratamento: LCO2, RF ou ET. Os grupos LCO2 e RF realizaram uma sessão mensal, por três meses para aplicação das energias na região vaginal e vulvar. O grupo ET fez uso domiciliar de creme por via vaginal 1mg/g, por 14 dias e, em seguida, duas vezes por semana, por quatro meses. Foi realizada avaliação pré tratamento e após 120 dias do seu início com a utilização da escala visual analógica (EVA) para sintomas de SGUM, exame físico ginecológico, fotografias e análises histológicas de biópsia do vestíbulo vulvar. Além da impressão subjetiva de melhoraapós os tratamentos pela escala de 5 pontos de LIKERT. Resultados: Foram recrutadas 75 mulheres, das quais 73 foram randomizadas, 48 completaram o seguimento e tiveram biópsias pré e pós tratamento passíveis de avaliação (20LCO2, 17 RF, 11ET). Foi observada redução significativa dos sintomas de fissuras (p = 0,01),prurido (p = 0,031), pregas da vulva (p = 0,006) e dispareunia (p < 0,001)em todos os grupos. Na análise dos parâmetros de exame físico e das fotografias foi observada redução do aspecto atrófico vulvar em todos os tratamentos empregados (p = 0,010). A Atrofia histológica não foi confirmada pré-tratamento, no entanto houve melhora no aspecto morfológico como: aumento da espessura epitelial (p < 0.01) redução de papilas dérmicas (p = 0,002) nos tres grupos e redução da hiperqueratose (p = 0,020) apenas no LCO2 e RF. Além disso não foram identificadosdanos teciduais estruturais após os tratamentos. A dor vulvar foi em média menor nogrupo LCO2 (4.7 ± 2.4 - 2.9 ± 2.6) que no RF (6.8 ± 2.3 - 5.4 ± 2.8) independente da sessão (p < 0,001) e diminuiu da 1a sessão para as demais sessões independente dogrupo (p = 0,012).A satisfação com os tratamentos foi elevada nos três grupos, LCO2 (4.55± 0.9), RF (4.54 ±0.9) e ET (4 ±1.4), p = 0,066. Conclusão: Os tratamentos com LCO2, RF e ET promoveram melhora significativa dos sinais e sintomas da SGUM em relação ao vestíbulo vulvar. Foi demonstrada modificação histológica pós tratamento, de forma semelhante entre os grupos. Não foram identificados danos teciduais nas avaliações. |