Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Seibt, Larissa Emília [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70642
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Resumo: |
Objetivo: Examinar a repercussão antiarrtimica das células tronco mesenquimais (CMT) do tecido adiposo (CTMAs) em animais com infarto de miocárdio (IM). Métodos: O estudo contemplou três grupos experimentais: sham, submetido a cirurgia simulada para induzir IM e injeção intramiocárdica de solução salina; IMS, infartado por oclusão de coronariana e submetido a injeção intramiocárdica de solução salina; IM+CTMAs, infartado por oclusão coronariana submetido a injeção intramiocárdica de CTMAs. As injeções foram realizadas três dias após as cirurgias e o experimento de inducibilidade arritmogênica conduzido no quinto dia de experimentação; todos os animais foram autanasiados no quinto dia de expeirmtno para coleta e congelamento do miocárdio infartado e remoto. Foram analisados estresse oxidativo miocárdico, teor miocárdico de diferentes tipos de colágeno, conexinas e citocinas inflamatórias sabidamente envolvidas na gênese da arritmia ventricular pó-IM. Resultados: Apenas 35% dos animais do grupo IM-CTMAs desenvolveram arritmias ventriculares, enquanto a no grupo IMS foi de 65%. A proporção de taquicardia ventricular (TV) não sustentada (TVNS), sustentada (TVS) e fibrilação ventricular (FV) foi semelhante entre os grupos IM e IM+CTMAs, porém animais com CTMAs tiveram TV de menor duração. As CTMAs preveniram o aumento de IL-1β nas áreas distintas do miocárdio. Houve maior carbonilação e teor de 4-hidroxinonenal (4-HNE, um marcador de lipoperoxidação) no miocárdio das ratas infartadas, porém, as CTMAs atenuaram o aumento do 4-HNE na área infartada. O IM reduziu o conteúdo de conexina 43 na área remota, mas sem modificação na área infartada. Interessante, o transplante de CTMAs elevou o teor conexina 43 na área remota, inclusive acima dos níveis identificados para o grupo Sham. Conclusão: As CTMAs têm ação protetora para o desenvolvimento de arritmias, porém, não impetra benefícios expressivos para os animais que desenvolveram arritmias ventriculares. É possível pensar que a cardioproteção das CTMAs envolva ações anti-inflamatórias/oxidantes e melhora na formação de junções comunicantes. |