Neurite óptica recorrente : estudo retrospectivo descritivo e comparativo dos pacientes acompanhados no Setor de Neuroimunologia, da Disciplina de Neurologia, da Universidade Federal de São Paulo, de acordo com diagnóstico final de neuropatia óptica recorrente crônica, doenças do espectro da neuromielite óptica e esclerose múltipla

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gonçalves, Alessandra Billi Falcão [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6732005
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52189
Resumo: Objetivos: Descrever e comparar as caracteristicas dos pacientes com NO recorrente como sintoma inicial, de acordo com o diagnóstico final: Esclerose Múltipla (EM), Doenças do espectro da Neuromielite Óptica (NMOSD) ou neuropatia óptica inflamatória recorrente crônica (CRION). Métodos: Estudo retrospectivo incluindo pacientes com NO recorrente inicial do banco de dados, contendo 1823 prontuários, do setor de Neuroimunologia da Universidade Federal de São Paulo. Estes pacientes foram classificados de acordo com seu diagnóstico final em dezembro de 2016 em EM, NMOSD ou CRION e então as características clínicas, laboratoriais e achados de ressonância magnética de cada grupo foram descritas e comparadas entre si. Resultados: 33 pacientes com neurite óptica recorrente unilateral ou bilateral foram incluídos: 6 com diagnóstico final de EM, 14 com NMOSD e 13 com CRION. A maioria dos pacientes era do sexo feminino, com neurite óptica unilateral e severa no primeiro episódio. A acuidade visual no pior olho foi igual ou pior a 20/200 em 61,5% dos pacientes com CRION, 85,7% nos pacientes com NMOSD e 16,7% dos pacientes com EM. O sistema funcional visual (SFV) inicial foi maior ou igual a 5 em, respectivamente, 63,6%, 85,7% e 16,7% destes grupos. Sete pacientes soropositivos (77,8%) e três soronegativos (25,0%) apresentaram mielite transversa durante o seguimento. Conclusões: Soropositividade para anti-AQP-4, achados de RM e sistema funcional visual inicial são fatores preditivos para o diagnóstico final. NO na EM é menos grave e sua recorrência, incomum em comparação com os outros grupos. Pacientes com NMOSD e CRION comportam-se de forma semelhante mas NMOSD tende a apresentar pior acuidade visual.