BCG oral no tratamento adjuvante do melanoma cutâneo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Belfort, Francisco Aparecido [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/17087
Resumo: Avanços importantes têm ocorrido nos últimos tempos no que concerne ao diagnóstico precoce e definição mais precisa de fatores prognósticos, como guia para tratamento cirúrgico do melanoma cutâneo primário.Como consequencia, a meta seguinte foi a pesquisa de armas terapêuticas adjuvantes eficientes, a serem usadas nos casos com fatores prognósticos mais reservados, tais como: espessura de Breslow maior, ulceração, localização anatômica axial, níveis de Clark acima de III. O BCG (Bacilo de Calmette-Guérin) é um dos imunomoduladores mais utlizados nos diferentes trabalhos a respeito de terapia adjuvante, em diferentes formas de administração. A possibilidade de sua administração via oral foi um fator extremamente favorável, utilizada no Departamento de Tumores Cutâneos do Hospital A C Camargo da Fundação Antonio Prudente. Foi elaborado um protocolo para analisar a utilização do BCG como adjuvante para os portadores de melanoma cutâneo Estadio Clínico (EC-I) da classificação de M D Anderson, com o uso do mesmo na dose de 1.500 mg/semana, via oral, comparado a um grupo controle. Tal estudo incluiu 101 pacientes, no período de outubro de 1983 a janeiro de 1987, distribuidos em grupo controle (49) e grupo terapêutico (52), com os devidos cuidados estatísticos. A análise das curvas de sobrevida e intervalo livre de doença após 3 anos de seguimento, não mostrou diferença significativa, podendo-se até dizer que houve uma certa melhor qualidade para os indivíduos do grupo controle. Tais resultados levaram à suspensão do uso rotineiro do BCG.Como tais resultados não chegaram a ser publicados e até hoje não foi encontrada uma terapia adjuvante eficaz, o autor se propos a analisar os prontuários relativos a êsse grupo de pacientes, agora com longo período de seguimento, para avaliar particularmente os aspectos de intervalo livre de doença (ILD) e sobrevida (SV) dos pacientes em questão.