Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Tiago Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/178579
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo identificar os níveis e as relações entre a autoeficácia acadêmica, o comportamento exploratório, o suporte parental para o desenvolvimento de carreira e o desempenho acadêmico em estudantes do ensino médio integrado ao ensino técnico de quatro campi de Institutos Federais localizados em Santa Catarina. Essas variáveis são amplamente descritas na literatura internacional como favorecedoras do desenvolvimento de carreira neste período de transição da escola para o trabalho, da adolescência para a adultez jovem e ao mundo do trabalho/universidade. As hipóteses iniciais são que as variáveis de carreira têm relação com a variável desempenho acadêmico, que são as notas obtidas pelos alunos nas instituições, e que as alunas possuem maior comportamento exploratório e melhor desempenho acadêmico do que os alunos do sexo masculino. Participaram do estudo 477 estudantes (62,75% de mulheres) a partir do 2º ano de oito cursos diferentes, e os instrumentos e materiais utilizados foram os seguintes: Escala de Autoeficácia Acadêmica; Escala de Exploração Vocacional para Estudantes do Ensino Médio; Escala de Suporte Parental para o Desenvolvimento de Carreira (Career-related Parent Support Scale) e levantamento das notas dos alunos para medir o desempenho acadêmico geral. A coleta dos dados aconteceu em sala de aula, com duração média de 40 minutos. Os resultados corroboraram parcialmente as hipóteses iniciais, de que há relações moderadas de r=.316 e r=.225 entre as dimensões autoeficácia para aprender e encorajamento verbal com as notas dos estudantes, e alunas têm maior exploração vocacional total (x²=2,936; gl=445; p<0,01), do ambiente (x²=2,762; gl=461; p<0,01) e de si (x²=2,973; gl=459; p<0,01) do que os alunos do sexo masculino, bem como obtêm maiores notas (x²=5,651; gl=477; p<0,001). Análises de regressão indicaram que a dimensão autoeficácia para aprender explica 10% da variância das notas. A influência do sexo, do curso frequentado e dos elementos estruturais da família são discutidos. Os resultados permitiram identificar os níveis das variáveis de carreira que os alunos do ensino médio integrado ao ensino técnico possuem, bem como a importância do desenvolvimento das crenças de autoeficácia acadêmicas, de atividades exploratórias de carreira e do suporte parental com alunos dessa modalidade de ensino.<br> |