O ensino da Biologia: o intérprete e a geração de sinais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: MARINHO, Margot Latt
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UnB
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190436
Resumo: O português é geralmente a segunda língua das pessoas com surdez profunda. Conseqüentemente, a maioria dos estudantes surdos não compreende o significado de determinadas palavras. Além disso, a estrutura da linguagem científica e os conceitos podem ser também complexos e abstratos. Isso faz com que as informações dadas por professores nas aulas de Biologia sejam difíceis de compreender. Deste modo, apreender uma nova informação é tarefa árdua para estudantes surdos. Por outro lado, a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) tem poucos termos e isso faz com que a interpretação na sala de aula seja igualmente difícil. O presente estudo faz análises dessas dificuldades e limitações vividas por estudantes surdos, intérpretes educacionais e professores, no que concerne ao ensino da Biologia, principalmente no que tange à terminologia científica. Para a realização desse estudo, foi escolhido um grupo de estudantes surdos do Ensino Médio de uma escola pública. Durante certo tempo, algumas aulas foram filmadas e posteriormente transcritas para análise. Os resultados desta pesquisas mostraram que somente a presença do intérprete na sala de aula é insuficiente e a adoção de estratégias interacionais, bem como o material visual, intervêm decisivamente na qualidade da aprendizagem e na possibilidade da criação de sinais em LIBRAS para os termos da Biologia.