A singularidade visuo-espacial do sujeito surdo: implicações educacionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: BUZAR, Edeilce Aparecida Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UnB
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/187731
Resumo: A presente pesquisa discorre sobre a singularidade visuo-espacial o sujeito surdo e suas implicações no contexto educacional. A pesquisa tem como objetivo compreender os processos de desenvolvimento do sujeito surdo, da mente, o que se refere aos aspectos aprendizagem, a partir de sua especificidade visuo-espacial. Assim, analisamos as singularidades que permeiam o processo educacional destes alunos, dominando as metodologias que apoiam seu aprendizado. A intenção é perceber como são tratadas as experiências visuais parciais dos alunos surdos no que diz respeito às estratégias pedagógicas utilizadas os participantes são alunos e professores de uma escola pública de Brasília/DF do Ensino Fundamental/Séries Iniciais, perfazendo um total de cinco professores, catorze educandos surdos e quarenta e cinco educandos ouvintes. Esse estudo fundamenta-se em parte do referencial de Lev Semenovitch Vigotski, especificamente no que ficou conhecido como estudos da Defectologia e suas relações com o campo da surdez. Parte das categorias de compensação e caminhões de rodeio, desenvolvidas por ele, assim como, do referencial teórico da área de surdez e suas contribuições para nosso olhar. Este trabalho encontra-se apoio em uma Epistemologia Qualitativa e utiliza a Análise Microgenética no processamento das informações obtidas no estudo empírico. Os resultados apontaram para a singularidade visuo-espacial dos educandos surdos como fruto de seu mecanismo compensatório e a necessidade de um trabalho pedagógico de qualidade, e visualmente ancorado nos caminhos de rodeio construídos pelos educandos surdos.