CARTOGRAFIA, SABER, PODER: DA EMERGÊNCIA DO DESENHO COMO DISCIPLINA ESCOLAR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Machado, Rosilene Beatriz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/203036
Resumo: Inserido nas questões acerca da história escolar do desenho, da constituição desse saber como disciplina da escola básica, este estudo busca investigar qual a natureza histórica de seus conteúdos. Tomam-se, então, práticas de desenhar como unidade de análise, pressupondo-se que considerar essas práticas em um âmbito não escolar pode ajudar a melhor esclarecer as suas características de vida escolar. Assim sendo, com um ferramental teórico-metodológico foucaultiano, a problematização de base é: Como práticas sociais de desenhar teriam adquirido o estatuto de conteúdo escolar? Adentra-se, especialmente, pelos territórios da cartografia, utilizando-a como ‘ponto de ataque’ para buscar o feixe de problematizações que deu as condições de possibilidade à emergência do desenho, assim como sua transformação e usos em domínios diversos, perseguindo seus efeitos e as condições de sua disciplinarização. Considera-se, ainda, um estrato temporal específico para a análise - aquele situado entre meados do século XV até o século XIX. A tese organiza-se em sete ensaios, cada qual abordando uma problemática específica. O material de análise está situado no campo da cartografia, das artes, da arquitetura, da engenharia, e também em fontes escolares. Tudo isso, enfim, para que seja possível pensar a emergência e manutenção das disciplinas escolares imbricadas às relações de saber-poder que as engendram.