Clima criativo da classe inclusiva para o estudante surdo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: ALVES, Lidiane Fernandes Valença
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UCB
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/186612
Resumo: O mundo globalizado demanda indivíduos criativos, críticos e pensantes, preparados para agir e adaptar-se às mudanças da contemporaneidade e fazer face às expectativas transformadoras do futuro. Essa perspectiva torna a criatividade cada vez mais valorizada. Indaga-se como a escola do século XXI atua na promoção do potencial criativo dos estudantes, inclusive daqueles com necessidades educacionais especiais. Convergente com essa questão, o presente estudo teve objetivo principal investigar o clima criativo de uma sala de aula inclusiva de quinto ano do ensino fundamental, integrada por estudantes ouvintes e surdos. Participaram da investigação os 24 alunos da turma - dentre eles 02 sujeitos focais com surdez severa ou profunda, a professora regente e a intérprete de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Trata-se de um estudo de caso realizado em uma escola pública do Distrito Federal, no qual se adotou, para a construção de dados, a Escala de Avaliação do Clima Criativo da Sala de Aula, observação estruturada e entrevista semiestruturada. Os resultados indicaram que o clima da sala de aula foi percebido como criativo pela totalidade dos alunos da turma. Que os alunos se percebiam autônomos, sendo que os alunos surdos registraram essa percepção em maior nível do que os ouvintes. Demonstraram, ainda, que a professora regente e a intérprete, contribuíram para a promoção do clima criativo em sala de aula. No entanto, em relação aos alunos surdos, o papel da intérprete de LIBRAS foi preponderante nesse sentido, às vezes, substitutivo da professora regente. Esse resultado merece aprofundamento de estudos científicos, uma vez que o conflito de papeis entre educadores pode influenciar a aprendizagem e o desenvolvimento dos estudantes surdos e seu processo de inclusão escolar.