As vicissitudes das pessoas com necessidades educacionais especiais: fragmentos de histórias de vida que chegam ao Ensino Superior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: JULIANI, Moacir
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIJUÍ
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188461
Resumo: Este trabalho trata da investigação realizada com um grupo de acadêmicos que vivenciam situações de inclusão no Ensino Superior da Região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. A pesquisa procurou entender como se processou a escolarização desses acadêmicos por meio da escuta de suas histórias de vida, ao mesmo tempo em que busquei embasamento nas construções teóricas sobre a escola, a educação e a inclusão. Como opção metodológica, adentrei no universo do grupo em estudo, constituindo-me como sujeito que dialoga, observa e interpreta numa abordagem da pesquisa qualitativa. Desse modo, as histórias de vida elaboradas mediante depoimentos gravados constituíram-se instrumentos na coleta dos dados que foram transcritos e interpretados na interlocução com os estudiosos que têm se dedicado a pesquisa sobra a inclusão, tais como: Ainscow, Skliar, Mantoan, Carvalho, Benvenuto, Boneti, Santiago. Vigostky e Skliar foram referências teóricas importantes na análise da linguagem e na construção de interpretação e sentido. A contribuição de Foucault permitiu teorizar sobre os mecanismos de poder e disciplinamento no interior da escola e na produção da exclusão educacional, mas é em Freire que como pesquisador obtive a maior descoberta desse estudo: a possibilidade da inclusão educacional baseada no verdadeiro diálogo, na qual sujeitos em interação, expectadores de suas vidas são escutados no que têm a dizer e respeitados nas suas escolhas e decisões como premissa básica para que a metamorfose – transformação possa acontecer.