A presença da matemática na formação do professor do ensino primário no estado de São Paulo, no período de 1890 a 1930

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Silva, Maria Carmen Lopes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/193337
Resumo: O presente trabalho teve por finalidade analisar como a matemática se faz presente na formação do professor do ensino primário do Estado de São Paulo, entre 1890 e 1930. Trata-se de um recorte geográfico-temporal marcado por importantes reformas educacionais que repercutiram e transformaram a cultura escola da época. É no cerne dessas transformações que se percebe a presença da Matemática, num primeiro momento, associada às matérias pertinentes à formação do trabalhador e, num segundo, caminhando em direção ao respeito à fase intelectual da criança. Para denotar como essas transformações se processaram, fez-se necessário regredir na linha do tempo, procurando, assim, compreender por meio da Legislação como foi concebida a educação elementar no Brasil Império. A seguir, houve a precisão de reconhecer o contexto cultural de onde partiram as novas diretrizes para a educação brasileira, para então responder como a matemática se fez presente na formação do educador da instrução pública paulista no periodo da 1a. República. Como fontes de pesquisa foram utilizadas a Legislação Oficial do Ensino do Estado de São Paulo e a Revista do Ensino, periódico lançado em 1902 destinado ao profesorado paulista. Nessa trajetória de reapropriação dos textos constantes nos dispositivos legais e os divulgados pela imprensa períodica surge o nome de Mr. Parker, autor de cartas que levam o seu nome. Estas foram apropriadas pelos gestores da educação, sendo recomendadas e, posteriormente, distribuídas em todos os Grupos Escolares do Estado de São Paulo, instituição que deu forma e consolidou o ideário republicano na trajetória da educação paulista.