Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Fraga, A. M. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/200121
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Resumo: |
Mudanças significativas nos hábitos alimentares das pessoas têm sido observadas ao longo das últimas décadas em todo o mundo. Porém, de todos os produtos consumidos pela população, nenhum é tão importante para a sua vida e saúde do que a água. É neste item onde se percebe o quanto as indústrias de envasamento de água impuseram mudanças nos hábitos, promovendo a substituição sistemática do consumo da água potável, fornecida pelos sistemas de abastecimento público, pela água dita “Mineral Natural”, fornecida por indústrias que visam essencialmente o lucro e que exploram um bem natural de domínio público. Os motivos que levam a esta substituição estão ligados a diferentes fatores, tais como: a desconfiança quanto à qualidade das águas oferecidas pelos sistemas de abastecimento público, a imagem de que a água engarrafada é pura e livre de contaminantes e, também, pelas possíveis propriedades terapêuticas encontradas em alguns tipos de águas minerais. Além disso, deve-se considerar o poder de persuasão da propaganda utilizada pelas grandes empresas do setor, que enfatizam os benefícios do consumo da água engarrafada. Busca-se apresentar, nesta pesquisa, um panorama geral do mercado da água engarrafada no mundo, no Brasil e particularmente na microrregião de Florianópolis, estado de Santa Catarina. Procura-se, também, demonstrar que nem toda água engarrafada é necessariamente a mais saudável ou está livre de contaminantes e que, em alguns casos, não é a melhor para o consumo, comparadas àquelas fornecidas pelos sistemas de abastecimento público. Demonstrou-se que a preocupação com a higienização dos reservatórios locais de água (caixas d’água), e a presença de algumas propriedades indesejáveis nas águas dos sistemas de abastecimento público, como cor (turbidez) e gosto por vezes presentes, são os principais motivos apontados pelos consumidores da microrregião de Florianópolis-SC, para a substituição desta pela água mineral, quando o caso. |