Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, Thiago José Batista de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNESP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/186610
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Resumo: |
A investigação relatada se insere no contexto do ensino de física para alunos surdos mediado por interlocutor de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. As interações investigadas foram: (a) interlocutor/aluno surdo; (b) docente/aluno surdo e (c) aluno ouvinte/aluno surdo. Entende-se que a mediação pode se dar em torno de dois aspectos: o conteúdo de Física e as ações indiretas em relação ao conteúdo, tais como a organização da sala para procedimentos metodológicos. A presente pesquisa, de natureza qualitativa, utilizou como fonte de dados a filmagem da interpretação da Língua Portuguesa para a LIBRAS, realizada pela interlocutora em seis aulas, onde foram discutidos os principais tópicos que envolvem os conceitos de calor e de temperatura. A fim de compreender o que foi interpretado pela interlocutora, foi realizada a transcrição de sua interpretação para a Língua Portuguesa, estabelecida por uma professora intérprete de LIBRAS. Foi realizada também uma entrevista semiestruturada com a interlocutora, visando complementar os dados da pesquisa. As informações obtidas na filmagem indicam que, em alguns momentos, há semelhanças, e em outros, diferenças entre a fala da professora e a tradução realizada pela interlocutora. Segundo nossa análise, as diferenças estão relacionadas a três fatores: 1. Pouco tempo de atuação da interlocutora, que possuía um vocabulário em LIBRAS ainda pouco expressivo, devido a sua formação em LIBRAS corresponder a um curso de 120 horas; 2. Dificuldade na interpretação dos conteúdos físicos, devido à interlocutora ter formação acadêmica em Letras e não em Física; 3. Ausência de sinais em LIBRAS dos conceitos físicos investigados. Conclui-se, dessa forma, que a mediação dos conteúdos físicos não foi satisfatória, sobretudo em função desses três pontos citados. |