Diálogos possíveis entre a cena teatral do grupo Imbuaça e a cultura popular: um estudo a partir dos espetáculos "Teatro Chamado Cordel" (1978), "A Farsa dos Opostos" (1992) e "O Auto da Barca do Inferno" (1997)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Andrade, Patrícia Brunet Carvalho de
Orientador(a): Benevides, Lourdisnete Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação Interdisciplinar em Culturas Populares
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/20655
Resumo: A presente dissertação aborda a presença da cultura popular na produção artística do Grupo Teatral Imbuaça, através de uma análise sobre suas intersecções estéticas com ênfase nos espetáculos: Teatro Chamado Cordel (1977), A Farsa dos Opostos (1992), e o Auto da Barca do Inferno (1997). A mobilização para esta escrita surgiu da necessidade de pesquisar a história do teatro sergipano, em especial o teatro de rua, devido ao meu lugar de fala enquanto atriz, professora de teatro e pesquisadora. A relevância da pesquisa se encontra na trajetória teatral do grupo Imbuaça, considerando a difusão de um teatro popular e como o grupo interfere na sociedade, impulsionando um fazer artístico democrático, incentivando a formação de novos atores sergipanos no desenvolvimento de uma pesquisa de linguagem e, sobretudo, na formação de plateia. Como problemática, indagamos quais são as referências culturais e artísticas que influenciaram a trajetória do Grupo Teatral Imbuaça no processo de formação de um teatro popular, considerando sua intercepção entre os anos de 1977 e 1997 no cenário teatral brasileiro. A investigação elegeu, como aporte teórico, Bakhtin (1999), Peter Burke (2010), Storey (2015) Cuche (2002), Nestor Canclini (2016), J. Guinsburg (2006) entre outros autores. Para a fundamentação metodológica, o estudo se amparou principalmente em Delgado (2006) e Haguette (2007), atendendo ao método etnográfico e aos procedimentos metodológicos através de entrevistas orais, análises de imagens e vídeos para a sustentação desta escrita.