A roça do futuro : agroecologia e campesinato em assentamentos de reforma agrária no território sul de Sergipe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Siqueira, Pedro Zucon Ramos de lattes
Orientador(a): Ribeiro, Adauto de Souza lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ufs.br/handle/riufs/4136
Resumo: A roça do futuro é a combinação de tudo que foi deixado como legado por camponeses de todos os tempos, um testamento de anos de luta pela sobrevivência e pela terra. Como projeto daquilo que ainda está por vir e da incompletude permanente que é característica, principalmente, das atividades diretamente relacionadas com as forças da natureza, esse futuro depende de um passado experimentado, com lições aprendidas e técnicas aprimoradas, mas que pode ser inviabilizado, invalidado se não compuser um projeto de sociedade que, como na roça, consiga conjugar o antigo e o avançado, equilibrando a especialização com a diversidade, deixando a dependência para rumar para autonomia. Ainda que em transição do artificialismo para a naturalização dos processos. Neste trabalho a ideia é colaborar com o discurso que enfrenta o modelo agrário hegemônico, por meio da análise do discurso dos camponeses e camponesas com relação ao seu modo de vida, história de luta e suas práticas agroecológicas. O método analítico tem como base a pesquisa-ação onde o ator acadêmico é parte integrante e tem a agroecologia como instrumento de ação e ferramenta de fortalecimento do campesinato em hipótese. A história de vida de camponeses reunidos em quatro assentamentos, Carlos Gato composto por 23 famílias, Rosa Luxemburgo com 26 famílias, Paulo Freire, com 24 famílias e 17 de Abril com 30 famílias, distribuídos entre Arauá e Estância, região Sul de Sergipe. A percepção do estudo concluiu que as características camponesas têm princípios agroecológicos em suas ações associados à mística e à história do campesinato no Sul do estado de Sergipe, suficientes para construção da roça do futuro.