Valor nutricional do capim-elefante submetido a níveis de uréia e tempos de amonização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Santana, Flávio Silva de lattes
Orientador(a): Backes, Alfredo Acosta
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Sergipe
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação em Agroecossistemas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ufs.br/handle/riufs/6598
Resumo: Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos da amonização com diferentes níveis de uréia pecuária e tempo de amonização sobre o valor nutricional do capim-elefante. O experimento foi realizado em esquema fatorial 5x5, utilizando-se cinco concentrações de uréia (0, 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0%) com cinco tempos de amonização (0, 2, 3, 4 e 5 semanas), totalizando vinte e cinco tratamentos com quatro repetições cada. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e quando houve efeito significativo para os fatores avaliados fez-se o Teste de Tukey, em nível de 5% de probabilidade, utilizando-se o pacote estatístico SAS (2001). O experimento foi realizado na Fazenda Santo Antônio de P adua localizada no município de Catu BA. A espécie forrageira utilizada foi o capim elefante (Pennisetum purpureum Schum), cultivar Cameron. As análises químico bromatológicas foram realizadas na Universidade Federal de Sergipe - UFS e na Universidade Federal da Bahia UFBA. A adição de uréia se mostrou eficiente para incrementar o aporte dos compostos nitrogenados no capim-elefante, com o aumento dos teores de PB, além de disponibilizar maiores teores de NDT. Em relação às frações fibrosas do capim, a amonização possibilitou a solubilização de parte dos componentes destas frações, além de ter aumentado os teores de carboidratos não fibrosos e totais no capim-elefante amonizado. Os melhores tempos de amonização na região trabalhada oscilaram entre duas e cinco semanas, e o nível de uréia que mostrou maior eficácia no tratamento do capim-elefante foi de 2% com base na matéria seca.