Ecos da modernidade : a arquitetura dos grupos escolares sergipanos (1911-1926)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Santos, Magno Francisco de Jesus lattes
Orientador(a): Berger, Miguel André lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Sergipe
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ufs.br/handle/riufs/4711
Resumo: Buscar os ecos de um tempo perdido. Aventurar-se pela arriscada trama da memória, lendo os espaços e desnudando a arquitetura em múltiplos discursos. Esta é a proposta desse estudo. No alvorecer do século XX em Sergipe, os republicanos buscaram redefinir os traços das principais cidades do estado, embelezando-as e dotando-as de construções imponentes. Era a face da modernidade adentrando ao menor estado do país. O objetivo dessa dissertação é compreender o discurso arquitetônico dos grupos escolares criados em Sergipe entre 1911 e 1926. Para tanto, foi realizada a análise acerca do processo de implantação desse modelo de instituição e dos aspectos que intervieram nesse processo. O lócus central da pesquisa foi a eloqüência discursiva expressa por meio da arquitetura dos grupos escolares. Para desvendar os múltiplos discursos envoltos na arquitetura dos grupos utilizou-se como fonte relatórios e mensagens de presidentes de Sergipe, jornais e principalmente fotografias e cartões-postais referentes aos prédios escolares. Ao adentrar ao universo complexo dos grupos, a investigação deparou-se com uma malha de conflitos, de impasses que levaram à dicotomia lembrar/esquecer. Os impasses acerca da implantação de escolas suntuosas, os embates entre engenheiros, professores, políticos, militares e higienistas e a busca pela modernidade civilizada foram alguns dos componentes que teceram o enredo desse período. Assim eclodiram os monumentos que embelezaram as cidades sergipanas e tentaram forjar uma identidade republicana respaldada pelo processo civilizatório.