El Masacre se pasa a pie e a reconstrução do massacre de haitianos na fronteira domínico-haitiana: ficção e História

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Richard Junior Suriel lattes
Orientador(a): Maria Helena Valentim Duca Oyama lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Roraima
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras - PPGL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: http://www.bdtd.ufrr.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=181
Resumo: Esta dissertação apresenta uma reflexão sobre História e ficção a partir da reconstrução do massacre de haitianos, em 1937, na fronteira norte da República Dominicana e da República do Haiti, dois países que formavam a então ilha Hispaniola, quando da chegada de Cristóvão Colombo no Novo Mundo. O corpus ficcional deste trabalho é o romance El Masacre se pasa a pie, do escritor e advogado dominicano Freddy Prestol Castillo, publicado em 1978, na República Dominicana. Nossa hipótese para desenvolver este trabalho foi a de que para reconstruir o genocídio dos haitianos pela ficção, o autor denuncia a ditadura de Rafael Leónidas Trujillo (1930-1961), o Trujillato, focalizando o racismo, o preconceito, a violência e aspectos negativos nutridos na memória coletiva da elite dominicana para sustentar uma rejeição histórica aos haitianos. Utilizamos um referencial teórico que nos permite buscar articulações entre História e ficção no referido romance e para isso, foi necessário recorrer aos fatos históricos que registram as diversas invasões à Hispaniola, a partir dos conceitos de racismo de Memmi (1967) e de memória, de Halbwachs (1990).