Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Roseli Vieira Zambonin
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Orientador(a): |
Vladimir de Souza
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Roraima
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPG-GEO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Link de acesso: |
http://www.bdtd.ufrr.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=231
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Resumo: |
A implantação de projetos de assentamentos rurais e a abertura de estradas na região Amazônica são considerados grandes vilões do desflorestamento, os quais tem ocorrido de forma acelerada, desordenada e sem planejamento, provocando assim um elevado aumento dos problemas socioambientais e alterações na paisagem. A presente pesquisa teve como objetivo entender a evolução da paisagem no Assentamento rural Chidaua, no município de Caracaraí Roraima, sob a ótica da ecologia da paisagem. Esse assentamento foi criado a partir do desmembramento do PAD Anauá, no ano de 2006, com capacidade para assentar 158 famílias. O trabalho foi organizado em três capítulos. O primeiro capitulo intitulado como alterações na paisagem ocasionadas pelo processo de ocupação, teve como objetivo detectar as mudanças na paisagem advindas da ação antrópica. Os resultados foram obtidos através do processamento de uma série de imagens de sensores remotos, correspondentes aos anos de 1984, 2000 e 2011 as quais foram analisadas e processadas no laboratório de informática do Programa de Pós-Graduação em Geografia de UFRR. Os resultados demonstraram uma elevada taxa de crescimento do desflorestamento, passando de 496,74 km de mata densa, em 1984 para 341,2 km no ano de 2011 apresentando uma redução de 155,54 km de áreas florestadas. No segundo capitulo encontram-se os aspectos socioambientais e culturais dos agricultores que de fato residem na área estudada. Os resultados foram obtidos a partir da aplicação de 40 questionários, visita in loco e registro fotográfico. Estes procedimentos permitiram conhecer a realidade socioambiental dos agricultores assentados e concluiu-se que o processo de desflorestamento nesta área se justifica pela existência de variados problemas que influenciam o agricultor a continuar o ciclo de desflorestamento, sendo alguns deles: a implantação de assentamentos em terras pobres e inadequadas, a falta de infraestrutura, de um sistema eficiente de assistência técnica e, ainda, de uma política pública que assegure a sustentabilidade econômica destes assentados. E finalmente no terceiro capitulo, foram apresentadas algumas sugestões de atividades sustentáveis, visando melhorar a qualidade de vida dos agricultores. |