Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Marques, Ana Carolina Buim Azevedo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/25848
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Resumo: |
A dissertação "Projeto de Acampamento de Obra: Uma Utopia" foi apresentada por Rodrigo Lefèvre em 1981 para o programa de pós-graduação da FAUUSP. Neste trabalho, Lefèvre analisou os estudos de antropólogos urbanos acerca do movimento de migração rural-a-centros urbanos e as atividades sociais, políticas e econômicas dos migrantes. O objetivo dessa dissertação é esclarecer o trabalho de Rodrigo Lefèvre a partir da contribuição dos autores que fundamentaram sua dissertação e a interpretar proposta do Acampamento de Obras, para lançar luz sobre a metodologia e a pedagogia adotada por Lefèvre na proposta. Com uma análise da bibliografia primária — a mesma que fundamentou Rodrigo Lefèvre — e da secundária, a que se criou a partir da dissertação do arquiteto, procuramos compreender o assunto, contextualizando o autor em sua época e recriando os caminhos da proposta de sua dissertação chamada "Acampamento de Obra". Compreendemos, portanto, quem Rodrigo Lefèvre chamava de migrante e como a fundamentação teórica de antropólogos e sociólogos como de Eunice R. Durham, Michel Jules Thiéblot e Claudia Menezes construíram a sua identidade. Ainda, evidenciamos a presença de Paulo Freire na formação teórica do arquiteto e como este influenciaria sua metodologia e sua trajetória profissional. Rodrigo Lefèvre estava em diálogo com os textos a Casa Popular (1969) e o Canteiro e o Desenho (1979), de autoria de Sérgio Ferro, que procura dialogar com o parceiro e formular em o Acampamento de Obras, uma saída pedagógica para a relação de opressor-oprimido denunciada por Sérgio Ferro na crítica ao canteiro de obras. |