Cultivo in vitro cattleya violacea rolfe 1889 (orchidaceae) utilizando meios de cultura alternativos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Gilzeni Veloso lattes
Orientador(a): Gardenia Holanda Cabral lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Roraima
Programa de Pós-Graduação: Programa de Recursos Naturais - PRONAT
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: http://www.bdtd.ufrr.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=273
Resumo: A Cattleya violacea Rolfe (1889) é considerada a orquídea símbolo de Roraima, sendo muito apreciada por colecionadores, orquidófilos e produtores, que almejam cultivar essa espécie em suas coleções. Objetivou-se com este trabalho desenvolver um protocolo de cultivo in vitro para a C. violacea utilizando meios de cultura alternativos ao ágar e aos sais e vitaminas que compõem o meio tradicional Knudson C, no intuito de reduzir os custos dessa forma de reprodução de orquídeas. As plântulas utilizadas nesta pesquisa foram oriundas da germinação in vitro de C. violacea estriata com 1,0 cm de altura e com 02 folhas. Os meios de cultura testados foram compostos por ágar, vermiculita e carvão vegetal adicionados de 60,00 g L-1 de polpa das frutas regionais cupuaçu (Theobroma grandiflorum Schum [Willd. Ex. Spreng]), buriti (Mauritia flexuosa L.), cajá (Spondiaslutea L.), açaí (Euterpe oleracea Mart.), graviola (Anona muricata L.) e murici (Birsonima crassifolia L.) acrescidos de 40,0 ml L-1 de água de coco, de 2,0 g L-1 de carvão ativado e 20,0 g L-1 de sacarose. O pH do meio foi ajustado para 5,7 0,1. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 18 tratamentos e 05 repetições contendo 05 plântulas por frasco. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância multivariada (AMOVA) e utilizou-se o teste de Tukey a 5% de significância. Os parâmetros biométricos avaliados nas plântulas após seis meses de subcultivo nos meios testados foram, altura da parte aérea, número de folhas, número de raízes, comprimento da maior raiz e número de brotos. Observou-se que os meios compostos por ágar e frutas proporcionaram os maiores crescimentos das plântulas de C. violacea quanto à altura da parte aérea, número de folhas e número de raízes, do que o meio tradicional Knudson C. Sendo que o meio composto por ágar e buriti promoveu o maior desenvolvimento das plântulas e o meio formado por buriti e vermiculita (BU2), em relação à variável número de brotos, influenciou positivamente na escolha do melhor meio de cultura estudado para o subcultivo de C. violacea.