Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Rodrigo Ribeiro de
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Orientador(a): |
Lelis, Roberto Carlos Costa
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Banca de defesa: |
Albuquerque, Carlos Eduardo Camargo de,
Carvalho, Alexandre Monteiro de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11328
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Resumo: |
Esse trabalho teve como objetivo principal avaliar a viabilidade da utilização dos taninos da casca de Pinus oocarpa como adesivo para a produção de painéis aglomerados. Para a casca de Pinus oocarpa foram testadas nove formas de extrações de taninos (T1: Extração com água à 100°C, T2: Extração com água + 1% Uréia (CO(NH2)2), T3: Extração com água + 5% Uréia (CO(NH2)2), T4: Extração com água + 8% Uréia (CO(NH2)2), T5: Extração com água + 10% Uréia (CO(NH2)2), T6: Extração com água + 1% Sulfito de Sódio (Na2SO3), T7: Extração com água + 5% Sulfito de Sódio (Na2SO3), T8: Extração com água + 8% Sulfito de Sódio (Na2SO3) e T9: Extração com água + 10% Sulfito de Sódio (Na2SO3). Após a avaliação das propriedades químicas dos extratos tânicos optou-se por empregar a extração com água destilada sob adição de 5% de sulfito de sódio para confecção do adesivo tanino-formaldeído. Adesivos Fenol-Formaldeído e Uréia-Formaldeído foram modificados com 10% de tanino de Pinus oocarpa e o efeito dessa adição sobre a qualidade do adesivo foi avaliado. Foram produzidas chapas de madeira aglomerada com adesivos de tanino de Pinus oocarpa (TF), de Uréia-Formaldeído (UF), Fenol-Formaldeído (FF), de UF modificado com tanino de pinus e FF modificado com tanino de pinus, utilizando dois tempos de prensagem. Os painéis foram avaliados em relação à sua estabilidade dimensional (Inchamento em espessura – IE e absorção de água – AA), resistência à flexão estática (MOR e MOE) e resistência à tração perpendicular (Ligação Interna). As chapas de madeira aglomerada apresentaram boas propriedades físicas, pois todas as chapas apresentaram valores de IE que atendem a norma CS 236-66. As chapas fabricadas com adesivos sintéticos e suas modificações com tanino não apresentaram boa resistência à flexão estática. Isto se deve à baixa densidade dos painéis fabricados (0,43 g/cm3). Mesmo considerando-se a baixa densidade das chapas, os valores obtidos para LI das chapas fabricadas com adesivo UF e UF modificado com tanino foram bons, pois atenderam a norma CS 236-66. Os resultados mostraram que é possível fabricar chapas de madeira aglomerada com tanino de pinus. Entretanto, é necessário fabricar chapas com densidades acima de 0,60 g/cm3 para se obter maiores valores de propriedades mecânicas e atender aos requisitos dispostos nas normas nacionais e internacionais |