Irrigação sob déficit hídrico controlado para a cultura do tomateiro, na região de Seropédica-RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Monte, José Antônio lattes
Orientador(a): Pimentel, Carlos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10028
Resumo: Estudou-se o manejo de irrigação na cultura do tomateiro para mesa, na área experimental pertencente ao Setor de Horticultura, do Departamento de Fitotecnia na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, localizada no Município de Seropédica-RJ, em três experimentos de campo com o objetivo de foi estudar o desenvolvimento da cultura do tomateiro em relação à capacidade de produção de fitomassa e a de frutos, em diferentes formas de aplicação de água através da irrigação. Buscando maior eficiência no uso da de água de irrigação, com produção de tomate de qualidade viável economicamente para o produtor e sustentável para o meio ambiente. O primeiro experimento foi realizado para avaliar a influência da lâmina de irrigação 40, 60, 80, 100 e 120% da evapotranspiração (ETc) da cultura na do tomateiro na acumulação de fitomassa e área foliar, e obtenção de índices fisiológicos, para uma análise de crescimento da cultura e produção de frutos, do tomateiro híbrido Débora plus, tipo longa vida. O segundo experimento foi conduzido para avaliar a influência do turno de rega (TR1 turno de rega diário; TR2 turno de rega de dois dias; TR3 turno de rega de três dias; e TR4 turno de rega de quaro dias) no crescimento e na produção de frutos, do mesmo tomateiro. E, no terceiro experimento, avaliou-se também o crescimento e a produção de frutos de três genótipos (os híbridos, longa vida, Débora Plus e o Carmem e a variedade Santa Clara), todos para mesa, sob o mesmo regime de irrigação. Com base nos resultados obtidos, no primeiro experimento, foi possível constatar que o máximo de acúmulo de fitomassa ocorreu entre 70 e 80 dias após o transplante, em todos os tratamentos. O aumento na quantidade de água aplicada acima de 80 % da ETc resultou em maior crescimento vegetativo do tomateiro e incremento na produção total de frutos, porém, com a mesma produção comercial de frutos das lâminas menores. Nas irrigações acima de 80% da ETc, houve um aumento na produção de frutos defeituosos de tomate, tornando a cultura mais onerosa, com maior gasto de energia e água, sem aumentar a produção comercial de frutos do tomateiro. No segundo experimento, observou-se que não houve diferença entre os tratamentos, e por isso o turno de rega mais longo, de três dias, produz a mesma qualidade de frutos de tomate dos turnos de regas mais freqüentes, mas com maior potencial de economia de água e energia. O terceiro experimento mostrou que existem grandes diferenças quanto ao padrão de crescimento e às exigências, tanto hídrica quanto nutricional, dos diferentes genótipos de tomateiros. A quantidade de água exigida pelo híbrido Carmem é inferior a quantidade de água exigida pelo híbrido Débora, indicando a necessidade de estudos mais detalhados com estratégias de irrigação nos diferentes genótipos de tomateiro. Portanto, para haver uma otimização dos recursos aplicados o manejo da irrigação, usando a “irrigação sob déficit controlado”, essa deverá atender as diferentes exigências, ao longo do ciclo, de cada genótipo.