Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Luiz Fernando Duarte de
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Orientador(a): |
Franco, Avílio Antônio
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9118
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Resumo: |
Plantios mistos de espécies arbóreas nativas têm sido utilizados para a restauração de florestas na Mata Atlântica que foram convertidas em pastagens. O uso de parâmetros ecológicos como indicadores teve o objetivo de avaliar a restauração de áreas degradadas na Reserva Biológica de Poço das Antas, RJ. Esse estudo envolveu áreas de floresta madura, plantios mistos de espécies arbóreas nativas com 8 anos de vida e pastagens abandonadas nas várzeas e morrotes da Reserva. Foram avaliados o pH do solo, os teores de Al, Ca, Mg, P, K, C e N do solo, para as profundidades de 0-2,5cm; 2- 5-7,5cm; e 7,5-20cm. Os plantios da várzea apresentaram teores de Ca, Mg, K, C e matéria orgânica do solo (MOS) superiores aos dos outros tratamentos, indicando o rápido estabelecimento de altas taxas de ciclagem de nutrientes e alta taxa de atividade biológica. A estabilidade do solo foi alta para todos os tratamentos, que apresentaram relação C:N abaixo de 12:1. Para estimar a forma como a MOS está armazenada foi feito o seu fracionamento químico, que apontou maior produção de ácidos fúlvicos (AF) e húmicos (AH), e huminas (HU) no plantio de várzea, para as três profundidades de solo citadas. O plantio no morrote apresentou maiores valores da relação (AF+AH)/HU, o que sugere uma menor estabilidade nesse tratamento. Pelo método de fumigaçãoextração foram estimados também, somente na camada de 0-2,5cm, os estoques de C e N na biomassa microbiana do solo (BMS), bem como a taxa de respiração no solo. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para BMS-C e BMS-N, mas valores mais altos do quociente metabólico (qCO2, que mede a eficiência na utilização de C pela BMS) e da relação BMS-C:BMS-N para o plantio de morrote reforça a hipótese desse tratamento ter uma menor estabilidade que o plantio da várzea. A análise da estrutura da fauna de solo, que avaliou a atividade de grupos com o uso de armadilhas do tipo pitfall, mostrou que a riqueza média de grupos no plantio da várzea se assemelhou à das áreas de floresta, enquanto a do plantio do morrote foi similar à das pastagens. Para se avaliar mecanismos relacionados à regeneração natural da floresta, foram avaliados a chuva de sementes e o banco de sementes do solo. O plantio de várzea foi o tratamento com maior número de plântulas (381) e espécies (25) no ensaio de banco de sementes, e o plantio do morrote foi o tratamento com maior número de propágulos, com maioria de Gochnatia polymorpha. A análise multivariada dos resultados sugere que os parâmetros relacionados à matéria orgânica do solo são maiores para as áreas de várzea, e que as técnicas de restauração sejam diferentes entre áreas de morrote e de várzea. A instalação de corredores de vegetação que restabeleçam a conectividade entre os fragmentos florestais da região pode aumentar participação de espécies arbóreas nos processos de dispersão. |