De que modo a pergunta “o que é o homem?” se desdobra na perspectiva ontológica de Martin Heidegger

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Moraes, Vitor Dantas de lattes
Orientador(a): Costa, Affonso Henrique Vieira da lattes
Banca de defesa: Costa, Affonso Henrique Vieira da lattes, Moraes, Francisco José Dias de lattes, Fogel, Gilvan Luiz lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Ser
Palavras-chave em Inglês:
Man
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13511
Resumo: O presente trabalho visa abordar a problemática que se faz presente no questionamento “o que é o homem?”, bem como seu desdobramento na perspectiva ontológica heideggeriana. Para tanto, tomaremos por base teórica a obra Ser e tempo juntamente com alguns outros textos de Martin Heidegger. Trata-se de pensar como o autor procura compreender o humano a partir do que ele denomina de Dasein, ser-aí, pre-sença, realidade humana, em que o Da é propriamente a “região” na qual o Ser se dá de modo privilegiado para o homem, a partir do paradigma da auto-compreensão. Partindo dessa perspectiva, o filósofo observa que o modo de ser do homem, o ser-no-mundo, a estrutura originária, é o fato primário que sempre já se deu em todo o ser do Dasein, determinando sua autenticidade e sua inautenticidade, sua propriedade e sua impropriedade, como modos de ser do Dasein. Se, por um lado, temos a forma inautêntica, mergulhada na cotidianidade mediana, na qual o Dasein se perde na impessoalidade, não sendo assim no modo próprio, por outro lado, pensando na abertura de seu poder-ser, é que o Dasein realiza a transição da inautenticidade para a autenticidade, buscando encaminhar-se no processo em que a totalidade de seu ser como cura (Sorge) acontece. Faz-se importante ainda mostrar em que medida há uma tensão sempre presente entre autenticidade e inautenticidade, propriedade e impropriedade, que determina toda a movimentação do Dasein em direção ao sentido de ser