A noção de habitar na ontologia de Heidegger: mundanidade e quadratura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Teixeira, Sônia Maria Platon
Orientador(a): Ferreira, Acylene Maria Cabral
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós- Graduação em Filosofia da UFBA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11217
Resumo: A noção de habitar constitui na analítica existencial de Ser e Tempo, a estrutura fundamental da presença como ser-no-mundo, como desvelamento da relação ser-homem-mundo. No pensamento tardio de Heidegger, habitar é compreendido como a relação essencial que caracteriza a co-pertença entre ser, homem, mundo no âmbito de uma conjunção ontológica que manifesta a unidade das quatro instâncias que desvelam o ser e a totalidade do mundo. O objetivo desta investigação consiste em compreender e identificar as articulações que implicam a noção de habitar abordadas em Ser e Tempo e os seus desdobramentos nas conferências A coisa e Construir, habitar, pensar com o propósito de identificar as suas semelhanças e diferenças. Com esta finalidade explicitamos, inicialmente, as estruturas fundamentais da presença para expor o seu caráter eksistente e evidenciar a mundanidade do mundo. Em seguida explicitamos a quadratura enquanto conjunção de terra, céu, mortais e imortais para esclarecer que a constituição do homem e do mundo origina-se da morada do homem junto ao mundo. Tanto no primeiro momento quanto no segundo procuramos esclarecer como a noção de habitar é central para a constituição ontológica do mundo, ou seja, para a doação do sentido do ser.