Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Vaz, André Felipe de Sousa
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Orientador(a): |
Martelleto, Luiz Aurélio Peres
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Banca de defesa: |
Martelleto, Luiz Aurélio Peres
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Vasconcellos, Marco Antonio da Silva
,
Rosa, Raul Castro Carriello
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13724
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Resumo: |
O maracujá (Passiflora edulis Sims) é uma fruta de destacável importância no mercado, podendo ser consumido de diversas formas, sendo as mais comuns in natura, em bebidas e doces. O maior volume de raízes do maracujazeiro encontra-se na camada mais superficial do solo, nos primeiros 15 cm de profundidade aproximadamente e, ainda, este é restrito nas proximidades do coleto da planta. Tal característica pode desfavorecer o pleno desempenho produtivo desta fruteira tropical, principalmente quando há ocorrência de estresse hídrico. Nos dias atuais, a preocupação com o uso mais eficiente da água nas práticas agrícolas é uma questão bastante discutida e, em diversas áreas de produção, estão sendo testadas novas tecnologias com a finalidade de se obter a máxima economia deste recurso natural, tão ameaçado pelas mudanças climáticas e por seu uso de forma não sustentável. A agricultura orgânica vem se destacando cada vez mais, visto que surge como uma alternativa para a segurança alimentar, com produção de alimentos saudáveis e baixo impacto ambiental, respeitando a integridade dos povos e adotando práticas de conservação dos recursos naturais. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência de diferentes volumes de água aplicada na cultura do maracujazeiro, cultivado sob sistema orgânico e associado à cobertura do solo, para a região da baixada do Rio de Janeiro, estado que apresenta baixa produtividade para esta cultura. No experimento, montado no campo da Fazendinha Agroecológica Km 47, presente no município de Seropédica-RJ, foram oferecidos cinco diferentes volumes de água, sendo eles: (T1) 610,8; (T2) 1018,1; (T3) 1527,1; (T4) 2036,1 e (T5) 3054,2 L.planta -1 durante a safrinha, que durou 238 dias. O solo foi coberto por mulching de ráfia composta por polipropileno. Sua implantação ocorreu em novembro de 2018, com o uso de mudas previamente preparadas de maracujazeiro amarelo e roxo. Foram analisadas variáveis referentes à produção, sendo elas: número de fruto por planta (NFP), massa média por fruto (MF), massa de frutos por planta (MFP) e produtividade de frutos estimada (PE). As variáveis de pós-colheita avaliadas foram: diâmetro do cilindro central dos frutos (DC), diâmetro longitudinal dos frutos (DL), massa média da polpa (MP), rendimento da polpa por fruto (RP), acidez total titulável (ATT), pH e teor de sólidos solúveis (TSS). Obtém-se maior número de frutos por planta quando soma-se próximo de 1020 L.planta-1 aplicados durante a primeira safra; volumes menores proporcionam aumento: da massa média dos frutos, da massa de frutos por planta e, por conseguinte, da produtividade de frutos. No entanto, para as condições avaliadas e de local, os volumes de água fornecidos pela irrigação automatizada nos maracujazeiros não influenciam as variáveis de pós-colheita analisadas, tanto para frutos de casca amarela quanto para frutos de casca roxa |