Avaliação experimental do potencial anti-carrrapato de algumas forrageiras em relação às larvas infestantes de Boophilus microplus (Canestrini, 1887) (Acarina: Ixodidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Barros, Antonio Thadeu Medeiros de lattes
Orientador(a): Evans, David Eric lattes
Banca de defesa: Evans, David Eric, Freire, Nicolau Maués da Serra, Massard, Carlos Luiz
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11804
Resumo: Objetivando avaliar experimentalmente o potencial anticarrapato em larvas infestantes de Boophilus microplus foram investigadas as forrageiras Andropogon gayanus cv. Planaltina, Brachiaria brizantha cv. Marandu, Melinis minutiflora, Stylosanthes guianensis cv. Bandeirante e Stylosanthes viscosa. Testou-se a ação anti-carrapato em função do contato com as larvas (experimento em vasos) e a ação de substâncias volá- teis sem contato, em condições de laboratório (tubos de ensaio em B.O.D.) e a campo (canteiros). As forrageiras cultivadas em vasos foram infestadas com 100 larvas e mantidas em câmara de crescimento durante 20 dias. Observações foram realizadas aos dois, sete e 15 dias pós-infestação (dpi), analisando-se a atividade, localização, liberdade e altura atingida pelas larvas e coletas aos cinco, 10 e 20 dpi, quantificando-se as larvas em função da sobrevivência, liberdade e localização. Nos tubos de ensaio foram incubadas 200 larvas e mate- xxviii. rial oriundo das secreções, verificando-se o comportamento e a sobrevivência destas. Nos experimentos em canteiros, 100 larvas acondicionadas em envelopes foram depositadas nas forrageiras; no Exp: I, coletas foram realizadas aos dois e cinco dias e no Exp. II, aos cinco e 10 dias, analisando-se sua atividade e sobrevivência. Apenas M. minutiflora e S. viscosa foram consideradas como repelentes e, juntamente com B. brizantha, demonstraram uma elevada ação letal sobre as larvas de B. microplus, quando em contato com estas. S. guianensis apresentou um moderado efeito letal e A. gayanus não demonstrou qualquer propriedade anti-carrapato. O principal mecanismo de letalidade ocorreu em função da retenção física das larvas pelos tricomas glandulares das espécies secretoras, destacando-se B. brizantha por seu elevado potencial de captura e ausência de repelência. Foram testados alguns métodos para a separação de pequenos grupos de larvas, selecionando-se o método de contagem de larvas com o auxílio de um compressor aspirador.