Geógrafos-educadores: perspectivas crítico-ambientais nos processos formativos dos cursos públicos de licenciatura em geografia da Baixada Fluminense-RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Tavares, Alexandre Santos lattes
Orientador(a): Santos, Ana Maria Marques lattes
Banca de defesa: Santos, Ana Maria Marques lattes, Queiroz, Edileuza Dias de lattes, Arruda, Maria da Conceiçao Calmon lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia
Departamento: Instituto de Agronomia
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13764
Resumo: Esta pesquisa busca incorporar o debate da formação dos/as professores/ as de Geografia e sua relação com o ensino e às questões ambientais, considerada a Educação Ambiental (EA). Seu objetivo buscou analisar a importância da EA para a licenciatura em Geografia, tendo em vista a formação de geógrafos educadores nas Universidades Públicas, da Baixada Fluminense RJ. Mais especificamente buscou: identificar o ensino da EA e suas formas junto aos cursos de licenciaturas em Geografia públicos, na Baixada Fluminense, RJ; considerar o ensino da EA na formação do professor de Geografia, através de uma perspectiva crítico-ambiental; e observar essa possível articulação entre a formação docente e o ensino de Geografia no âmbito da EA. Esta se apresenta como problemática a ser considerada e enfrentada, investigada e discutida, no que tange aos princípios de uma docência ampliada e critica em seu potencial de alcance a uma geografia ambiental emancipatória, e que nesse sentido, às práxis pedagógicas docentes do campo do ensino geográfico, tomada aqui a Geografia, por Guimarães (2004), segundo o qual cabe aos Geógrafos atuar através de uma visão socioambiental inclusiva, com movimentos que estejam comprometidos e alinhados com as mudanças da sociedade que incluam justiça social. Nesse sentido, a reflexão teórica-metodológica sobre a formação de professores em Geografia, voltada para as questões ambientais, e no decorrer de sua formação, assim como o aprofundamento no que trata da EA, em seus cursos de Licenciatura, consiste num potencial colaborativo. Tratam do nosso aporte teórico-metodológico temas/autores: Formação de Professores e Geografia: Sacramento (2015); Freire (1996); Callai (2010); Castelar (1999); Queiroz (2012); Martins (2015. Espaço Geográfico: Santos (2006); Queiroz (2012). Educação Ambiental: Layrargues, Lima (2014); Medina (2017); Guimarães (2004) e Loureiro (2013). A pesquisa se desenvolveu a partir das Licenciaturas em Geografia ofertadas pela Faculdade de Educação da Baixada Fluminense FEBF/UERJ, Duque de Caxias, e pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto Multidisciplinar - IM/UFRRJ, Nova Iguaçu, RJ, guardados, seus PPCS, seus formadores, a legislação nacional no campo das Licenciaturas e da EA, entrevistas semi-estruturadas com coordenações de curso e professores, entre outros, constituem o escopo desse trabalho. Parece ser o momento da formação nos cursos de Licenciatura muito propício ao licenciando, ao aprofundamento da formação de conceitos, e na investigação sobre a sua própria formação em Geografia e sua relação com o ensino da EA, coadunando com as urgentes mudanças socioambientais, humanas, culturais, e o avanço no trabalho mediador desses conhecimentos, podendo haver aí, reflexões e colaborações, tanto à área geográfica, quanto a mais especifica da EA. Foram encontrados nas duas matrizes curriculares, disciplinas e conteúdos integrativos que tratam o ensino da EA, suas formas e sua analise formativa na ordem critico-ambiental