Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Lunardi, Vera Lucia
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Orientador(a): |
Medeiros, Leonilde Servolo de
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Banca de defesa: |
Medeiros, Leonilde Servolo de
,
Pessoa, Jadir de Morais
,
Carneiro, Maria Jose Teixeira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20306
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Resumo: |
Foi no período compreendido entre 1945 e 1964 que os trabalhadores rurais brasileiros e suas organizações ganharam maior visibilidade. Mais tarde, quando se constituiu efetivamente um movimento sindical específico, os mesmos passaram a ser reconhecidos pela denominação genérica de “trabalhadores rurais”. Em ambos os períodos o segmento dos “pequenos produtores” - junto com suas lutas e demandas - esteve dissolvido em meio às bandeiras e reivindicações que eram tidas como prioritárias pelos movimentos: as referentes à reforma agrária e aos direitos trabalhistas. Entretanto, em meados dos anos 70 este segmento passou a constituir uma nova identidade - “pequeno produtor” -, com a qual seguiu sendo reconhecido ao longo daquela década e da seguinte, associado às questões relativas à política agrícola. Na metade final da década de 80 surgiram e proliferaram as associações e houve uma tentativa de mudar o sinal na direção das grandes cooperativas com os pequenos produtores passando à sua gestão. Finalmente, em meados dos anos 90, o movimento sindical absorveu uma nova identificação para o mesmo segmento: “produtor familiar”, associando esta denominação à busca de um “projeto alternativo de desenvolvimento rural sustentável”, passando ambos a se constituírem em prioridade deste mesmo movimento. O presente estudo se propõe a resgatar o “lugar” que foi sendo ocupado pela “pequena produção” / “agricultura familiar”, ao longo do tempo, bem como analisar o relacionamento deste segmento com as organizações - sindicato, associação e cooperativa. O estudo está perpassado pelas categorias sociológicas “representação”, “identidade” e “mediação”, que se fazem permanentemente presentes. Como ilustração, o trabalho relata e analisa a experiência do município goiano de Itapuranga, onde é possível identificar os elementos que permeiam seu objeto. |