Cinética de secagem, caracterização físico-química e toxicidade do pó rosa obtido de brácteas de Bougainvillea glabra para aplicação como corante natural em alimentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Antunes, Larissa Almeida
Orientador(a): Barbosa, Maria Ivone Martins Jacintho
Banca de defesa: Barbosa, Maria Ivone Martins Jacintho, Ferreira, Eliza Helena da Rocha, Santos, Renata Oliveira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11060
Resumo: A aparência dos produtos alimentícios é a primeira avaliação e é decisiva para a decisão de compra do consumidor. Nos dias de hoje aumentou-se a procura e a preferência dos consumidores por produtos formulados com ingredientes e aditivos naturais, e que atendam a uma tendência observada no mercado mundial de alimentos, denominada clean label. O Brasil possui uma diversidade de plantas que podem ser utilizadas como fontes alternativas de corantes naturais de diferentes tonalidades, dentre as quais se destacam as plantas alimentícias não convencionais (PANC). A Bougainvillea glabra é uma PANC, popularmente conhecida no Brasil como buganvília ou primavera, possui coloração rósea em suas brácteas conferida pelas betalaínas. Reconhecendo a demanda pela substituição de corantes sintéticos por corantes naturais, o objetivo do presente trabalho foi realizar a modelagem matemática de cinética de secagem, convencional e em espuma, do pó obtido das brácteas da B. glabra e caracterizá-lo quanto à sua capacidade antioxidante e teor de compostos fenólicos e de betalaínas e avaliar a toxicidade do pó in natura das brácteas de B. glabra, para uso como corante alimentar natural. Como resultado, o modelo matemático que obteve o melhor ajuste na secagem das brácteas foi o modelo Midilli a 50°C. O pó rosa, obtido das brácteas de B. glabra, apresenta potencial antioxidante, teor de betalaínas e compostos fenólicos, e não foi tóxico, o que justifica e comprova seu uso como corante natural em produtos alimentícios.