Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Rafael Morello
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Orientador(a): |
Rinaldi, Alessandra de Andrade
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Banca de defesa: |
Luna, Naara Lúcia de Albuquerque,
Uziel, Anna Paula |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11431
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Resumo: |
O objetivo da presente pesquisa é entender as representações da homossexualidade a partir tanto dos discursos dos atores jurídicos presentes no processo de adoção, notavelmente membros de equipes técnicas das Varas de Infância, da Juventude e do Idoso e coordenadores de Grupos de Apoio à Adoção, quanto de casais homossexuais que já adotaram ou estão no processo para fazê-lo. Identifiquei duas estratégias principais na forma de lidar com a homossexualidade: a “invisibilização” das peculiaridades da adoção por casais homossexuais, como se a simples positivação da questão pelo Judiciário resolvesse os conflitos que cercam a questão, ou como se reconhecer as especificidades dessa configuração familiar fosse já discriminar e, por outro lado, uma “idealização” da homossexualidade, especialmente nas entrevistas, como se a homossexualidade por si só representasse uma espécie de vantagem em termos de amadurecimento pessoal do candidato. Estamos aqui diante da mesma operação, embora agindo em sentido inverso, da lógica que desqualifica o indivíduo pelo simples fato de ser homossexual, ainda se propõe a homossexualidade a partir da categoria do estigma, mesmo como reação a ele, já que positiva ou negativamente, a orientação sexual continua capturando os demais predicados da pessoa como marca distintiva da mesma |