Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Sevá, Janaína Tude
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Orientador(a): |
Bruno, Regina Angela Landim
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11654
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Resumo: |
Esta dissertação de mestrado abrange as classes patronais rurais e a questão ambiental no Brasil, neste início de segundo milênio. O objetivo principal é entender como reagem e se organizam proprietários, produtores rurais e agroindustriais frente às pressões nacionais e internacionais contra a expansão do agronegócio na Amazônia, no Cerrado e no Pantanal, questionado especificamente por seu caráter predatório sobre a natureza e as comunidades, tribos, grupamentos humanos ali estabelecidos ao longo das últimas décadas. Entrevistas realizadas junto à dirigentes da classe patronal rural do agronegócio brasileiro, nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo em 2007, e levantamento de dados em trabalhos de campo nas sedes das organizações por meio de observação, registro áudio-visual e coleta de material impresso institucional, compõem nosso universo empírico de análise, orientado pela seguinte questão: de que modo as entidades de representação de grandes proprietários rurais e de agropecuaristas vêm lidando e enfrentando as disputas políticas em torno da questão ambiental e, desta maneira, atualizando suas práticas históricas como o monopólio sobre propriedade fundiária e a exploração o trabalho e a natureza? Como meio de sua própria modernização social e econômica, e como condição da perenização de seu domínio na sociedade, as elites agrárias precisam responder a essas pressões nacionais e internacionais, e o fazem apropriando-se de uma série de argumentos políticos, científicos e jurídicos, vindos de grupos adversários ecologistas e ambientalistas e de instituições reguladoras e de financiamento. Palavras-chave Agronegócio Classes patronais rurais Conflitos sociais Meio Ambiente |