Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pribul, Bruno Rocha
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Orientador(a): |
Souza, Miliane Moreira Soares de |
Banca de defesa: |
Souza, Miliane Moreira Soares de,
Pereira, Ingrid Annes,
Silva, Pedro Paulo de Oliveira,
Coelho, Shana de Mattos de Oliveira,
Lázaro, Norma dos Santos |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9766
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Resumo: |
As salmonelas são reconhecidas como causa comum de doenças transmitidas por alimentos (DTA) em humanos e representam um grave problema de saúde pública. Uma dificuldade adicional no controle das infecções bacterianas decorrentes deste gênero é a crescente resistência antimicrobiana. As quinolonas/fluoroquinolonas aparecem como uma estratégia terapêutica frente a estes isolados resistentes. A aquisição de resistência às quinolonas por Salmonella spp. são um alerta para comunidade cientifica assim como a possibilidade de transmissão de resistência pelo envolvimento de plasmídeos. O presente trabalho buscou avaliar os mecanismos envolvidos com a resistência às quinolonas e fluorquinolonas em isolados de Salmonella spp. Foram avaliados 152 isolados, sendo 39 oriundos de fontes alimentares de origem animal, 14 de origem ambiental, 32 de origem animal e 67 de origem humana, encaminhados ao Laboratório de Referência Nacional de Enteroinfecções Bacterianas (LRNEB) no período de 2009 a 2013 que apresentaram perfil de resistência às quinolonas/fluoroquinolonas testadas. Foi possível reconhecer 33 sorovares sendo os 6 prevalentes S.Typhimurium (63/152), seguido de S. Enteritidis (25/152), S. Gallinarum (23/152), S. Muenchen (4/152), S. Heidelberg (3/152), S. Infantis (3/152) e S. Saintpaul (3/152). No teste de difusão em disco foram detectados 83,5% de resistência ao acido nalidixico, 52% à enrofloxacina, 39,5% a ciprofloxacina, 36,8% a ofloxacina e 31,6% a levofloxacina. Outras classes de antimicrobianos foram testadas para avaliação de resistência. Elevadas taxas de resistência em isolados resistentes às quinolonas/fluorquinolonas foram evidenciadas frente as tetraciclinas, beta-lactâmicos e aminoglicosideos. No teste de microdiluição em caldo para determinação da CIM percentuais de resistência foram observados para: ácido nalidixico (94,7%), enrofloxacina (66,4%), ciprofloxacina (58,5%), ofloxacina (28,9%) e levofloxacina (25,7%). Quanto a detecção de genes de resistência foi possível verificar a presença de 18 isolados positivos para os genes qnr (8 qnrS, 6 qnrB e 4 qnrD), e 23 isolados aac(6’)-Ib positivos. O gene integron foi detectado em 63 isolados com regiões variáveis entre +/- 600pb a >1000pb. O aumento de isolados de Salmonella spp. carreando genes PMQR é um sério problema que deve ser cuidadosamente monitorado. A avaliação da relação clonal entre os sorovares prevalentes que apresentaram resistência a diferentes classes de quinolonas, através da técnica de eletroforese em campo pulsado (PFGE), revelou que alguns pulsotipos encontrados foram relacionados à circulação de cepas resistentes as quinolonas, sendo estas encontradas nas diferentes fontes de isolamento e algumas circulantes em todo o território nacional. |