Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Luciano Leal
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Orientador(a): |
Medeiros, Leonilde Servolo de
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Banca de defesa: |
Neves, Delma Pessanha,
Guerra, Gutemberg Armando Diniz |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11566
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Resumo: |
Esta pesquisa procurou compreender a diversidade de processos que envolveram a criação e a atuação do Programa CAT na região de Marabá. Este Programa foi fundado em 1988 a partir de uma parceria entre pesquisadores ligados à Universidade Federal do Pará, pesquisadores estrangeiros, um grupo de sindicalistas e entidades parceiras. O Programa se estruturou em quatro entidades principais: a Fundação Agrária do Tocantins-Araguaia (FATA), o Laboratório Sócio-Agronômico do Tocantins (LASAT), a Cooperativa Camponesa do Araguaia-Tocantins (COCAT) e a Escola Família Agrícola (EFA). Teve como um dos objetivos permitir a estabilização da agricultura familiar, melhorar a gestão dos recursos naturais, principalmente florestais, e consolidar os sindicatos de trabalhadores rurais como ator fundamental na luta por terra e por direitos. Partindo do princípio de que as relações de mediação criam vínculos ambivalentes que podem envolver relações de dominação e valorizando a presença de mediadores sociais e políticos, podemos afirmar que os diferentes agentes envolvidos nesse espaço social, considerado como um campo de forças e como um campo de lutas, se enfrentaram com meios e fins diferenciados conforme sua posição na estrutura do campo, contribuindo assim para a conservação ou a transformação dos rumos do Programa CAT. A desestruturação do Programa se deu no início do século XXI, dentro de um contexto de mudanças regionais e de disputas dentro do movimento sindical de trabalhadores rurais. |