Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Bedê, Luciane Marins |
Orientador(a): |
Oshiro, Lidia Miyako Yoshii
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10860
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Resumo: |
Este trabalho foi realizado no Manguezal de Itacuruçá, na Baía de Sepetiba com o objetivo de analisar a distribuição e a estrutura populacional do gênero Uca Leach, 1814. Foram realizadas coletas em cinco diferentes áreas de junho/05 a maio/06, utilizando-se a técnica de esforço por unidade de captura. Amostras do sedimento foram coletadas nas cinco áreas, para determinar o tamanho das partículas, matéria orgânica, fósforo e metais pesados. Foram obtidas oito espécies do gênero Uca, entre as quais U. victoriana, que era registrada apenas no Estado do Espírito Santo. U. rapax foi a espécie mais abundante e U. vocator a mais rara. Os resultados revelam que a distribuição das espécies está intimamente relacionada ao tipo de substrato. U. leptodactyla, U. rapax, U. vocator, U. mordax e U. uruguayensis foram encontradas principalmente em regiões arenosas e com pouca matéria orgânica. U. thayeri, U. cumulanta e U. victoriana foram mais freqüentes em áreas lamosas com alta concentração de matéria orgânica. U. rapax e U. leptodactyla foram as espécies mais versáteis em formas de colonizar ambientes. Um total de 2580 animais foi coletado, sendo 1465 machos e 1100 fêmeas não ovígeras. Apenas 15 fêmeas ovígeras foram amostradas durante o período de estudo. Com relação ao tamanho dos indivíduos, observou-se que os animais do Manguezal de Itacuruçá, de maneira geral, apresentam tamanhos menores que os encontrados em outros manguezais do Brasil. Contudo, os machos atingiram tamanhos maiores que as fêmeas. A distribuição de freqüência em classes de tamanho foi unimodal para a maioria das espécies, com exceção apenas de U. thayeri e U. vocator que não apresentaram um padrão definido. Os machos foram mais abundantes nas classes de maiores tamanhos. A razão sexual diferiu significativamente da proporção 1:1, com exceção de U. leptodactyla, estando na maioria das vezes deslocada para uma maior freqüência de machos. |