Os jovens que ficaram: participação, inserção e permanência da juventude no assentamento Vale da Vitória, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Vieira, Luiz Carlos lattes
Orientador(a): Castro, Elisa Guaraná de lattes
Banca de defesa: Castro, Elisa Guaraná de lattes, Carneiro, Maria Jose Teixeira lattes, Foerste, Erineu lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18183
Resumo: O trabalho aqui apresentado diz respeito aos jovens que permanecem no Assentamento Vale da Vitória, situado no município de São Mateus no estado do Espírito Santo. A intenção foi descobrir como se dá a participação, inserção e os condicionantes de permanência dos jovens e como eles são vivenciados no assentamento nas suas múltiplas dimensões, ou seja, como estão inseridos no contexto do grupo e da família. No assentamento Vale da Vitória (local da pesquisa), pude perceber a constituição e existência de três gerações distintas, que foram construídas durante a trajetória deste assentamento rural que foi fundado na década de 1980. O assentamento possui um grande número de jovens que ainda permanecem com residência fixa e alguns já têm família constituída. Pude perceber que a constituição destas gerações tem ligação com o processo de formação deste assentamento na sua trajetória histórica e constitui-se ainda hoje em disputa. Isso determina a participação mais efetiva nas atividades coletivas do assentamento e delimita as fronteiras entre elas. Por isso, participar, estar inserido e permanecer deve ser pensado em relação ao contexto. Este permanecer é flexível, não constitui algo rígido porque pressupõe uma circularidade. Assim não dá para pensar a permanência como sinônimo de fixação. Para a análise, parto do princípio que a construção da categoria jovem e velho se faz de acordo com cada sociedade e a divisão entre adultos e jovens é uma identificação relacional.