Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Onofrio, Valeria Castilho
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Orientador(a): |
Barros-Battesti, Darci Moraes
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9624
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Resumo: |
Na região Neotropical, ocorrem 59 espécies de carrapatos do gênero Amblyomma, das quais 47 são exclusivas, 11 ocorrem também na região Neártica e apenas uma não é autóctone das Américas. Atualmente no Brasil, existem 33 espécies descritas, das quais duas são endêmicas. Neste gênero, a variedade de hospedeiros é grande, compreendendo a maioria das ordens de mamíferos. Aves são freqüentemente parasitadas pelas formas imaturas de algumas espécies. Anfíbios e répteis também estão entre os hospedeiros deste gênero. Com a finalidade de revisar o gênero Amblyomma no Brasil, o presente estudo foi dividido em dois capítulos. O capítulo 1 é composto pela diagnose de cada espécie e por uma chave de identificação, baseada em microscopia eletrônica de varredura. O segundo capítulo teve por objetivos apresentar novas informações sobre o gênero Amblyomma, acrescentando dados de distribuição geográfica e de hospedeiros para cada espécie. Foram examinados alguns tipos depositados nas coleções brasileiras e estrangeiras, assim como o material das principais coleções brasileiras. Os dados obtidos foram comparados àqueles citados na literatura disponível. Das espécies em que foi realizado o sequenciamento gênico, A. auricularium e A. pseudoconcolor mostraram 98,3% de identidade entre si, porém esta última espécie mostrou 88,8% de similaridade com A. pseudoconcolor depositada no GenBank. Dessa forma é necessário repetir as análises, utilizando um número maior de exemplares de carrapatos de diferentes localidades. Assim, até que mais estudos sejam realizados A. auricularium e A. pseudoconcolor devem ser mantidas como espécies distintas. As espécies A. nodosum e A. calcaratum tiveram sua posição taxonômica confirmada como dois táxons distintos, uma vez que a identidade entre as seqüências gênicas foi de 89%. Igualmente as seqüências de A. parkeri e A. longirostre foram diferentes apresentado 87% de similaridade confirmando a validade das duas espécies. Com base em características morfológicas e na biologia molecular, A. parkeri foi separada de A. longirostre e A. geayi e sua validade foi confirmada. A distribuição geográfica de A. auricularium foi ampliada, incluindo os estados do Tocantins, Piauí e Mato Grosso. A presença de A. cajennense no Amazonas foi confirmada e o Amapá foi citado como um novo relato de localidade para esta espécie. Amblyomma coelebs e A. dissimile foram relatadas pela primeira vez para o estado de Roraima, A. dubitatum para o Amazonas e A. naponense para o Acre, Bahia, Tocantins e Espírito Santo. Para A. oblongoguttatum foram acrescentados os estados de Roraima e Amazonas, e para A. scalpturatum os estados do Paraná e Roraima. Foi confirmada a ocorrência de A. ovale no estado do Acre e de A. triste no Mato Grosso do Sul. Após muitos anos, A. parkeri foi novamente reportada para o Brasil e sua área de ocorrência ampliada com os registros para o Rio de Janeiro e Paraná. Os estados do Espírito Santo, Sergipe e Tocantins foram considerados novos relatos de localidade para A. rotundatum. O registro de A. dissimile para o Rio Grande do Sul foi desconsiderado, uma vez que o hospedeiro já se encontrava parasitado quando chegou ao estado e o de A. humerale para São Paulo, também, pois se tratava de A.rotundatum. A ocorrência de A. geayi foi considerada duvidosa para o estado do Paraná. |