Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Pacheco, Richard de Campos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-14062007-135702/
|
Resumo: |
Com o objetivo de obtermos isolados de Rickettsia spp. para confirmar as evidências sobre o papel do A. dubitatum e do A. triste na transmissão de riquétsia do GFM no Brasil e Uruguai, respectivamente, realizou-se em áreas endêmicas para febre maculosa nesses dois países, a avaliação da presença de riquétsia em carrapatos da espécie A. dubitatum no município de Pedreira, estado de São Paulo e em carrapatos da espécie A. triste, em uma área suburbana no sudeste do Uruguai, além da tentativa de isolamento em cultivo de células Vero e posterior caracterização molecular de isolados provenientes dessas duas espécies de carrapatos. Foram coletados um total de 841 (367 machos e 474 fêmeas) carrapatos adultos da espécie A. dubitatum e 78 (25 machos e 53 fêmeas) amostras de A. triste, os quais foram submetidos ao teste de hemolinfa. Todas as amostras foram submetidas à extração de DNA e testadas pela técnica da PCR para o gene gltA, presente em todas as espécies de riquétsias. Dos 841 A. dubitatum colhidos, em 153 (18,18%) amostras de hemolinfa foram observados organismos morfologicamente compatíveis com riquétsias, 452 foram negativas (53,74%) e 236 (28,06%) amostras de carrapatos foram inconclusivas. Todas as 78 amostras de carrapatos da espécie A. triste provenientes do Uruguai foram negativas no teste de hemolinfa. Dos 841 A. dubitatum, um total de 378 (44,94%) amostras foram positivas para o gene gltA e, posteriormente, foram testadas para o gene ompA, sendo que nenhuma das amostras foi positiva. Dos 378 A. dubitatum positivos na PCR, o produto amplificado de 93 foi seqüenciado, sendo todos identificados como Rickettsia bellii de acordo com seqüências disponíveis no GenBank. Das 78 amostras de carrapatos da espécie A. triste, provenientes do Uruguai, duas amostras, denominadas de carrapatos #5 e #35, foram positivas na PCR e, submetidas à tentativa de isolamento em células Vero, pela técnica de \"shell vial\". O estabelecimento do isolado de riquétsia somente foi obtido com sucesso do carrapato #5, sendo este isolado designado de At#5-URG, o qual foi depositado como amostra de referência em nosso laboratório. Amostras de DNA do isolado At#5-URG foram testadas para uma bateria de oligonucleotídeos iniciadores objetivando a amplificação de fragmentos de mais três genes de riquétsias: gltA, ompB e omp, os quais foram, posteriormente seqüenciados e os fragmentos de 1.084, 775 e 491 nucleotídeos dos genes gltA, ompB e ompA, respectivamente, foram obtidos e mostraram 100% de identidade com as seqüências correspondentes disponíveis no GenBank para a cepa Maculatum de Rickettsia parkeri dos EUA. |