“Você é um homem ou um rato”: narrativas de como ser homem na educação
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13169 |
Resumo: | Eu cresci escrevendo diários íntimos. No entanto, quando cheguei ao mestrado, fui convidado a re-ler os meus escritos. À medida que ia re-lendo percebi que não escrevia sobre a questão racial. Essa ausência, tornou-se um dado altamente relevante que fez com que eu percebesse e me questionasse sobre os poderosos “instrumentos de escolarização” que me ensinaram a ser homem, ou melhor, a ser macho, branco, heterossexual e cristão, fundamentalmente. Então, hoje, visualizo que no interior de diferentes espaços educativos (na escola, na família, nos espaços religiosos, nos espaços de lazer, na mídia, na rua, no trabalho, etc) circula uma “pedagogia” que acaba por (re)produzir desigualdades de raça, gênero e sexualidade. Nesta perspectiva, os marcadores sociais de raça, gênero e sexualidade serão apresentados em uma visão, interseccional, polimórfica e polifônica. Baseando-me na “pedagogia narrativa”; conjugo o verbo escrever/pesquisar atrelado ao verbo existir. E, assim, vou narrando aquilo que me acontece, escrevo o que me toca enquanto um povo menor, bastardo, sempre inacabado. |