“Você é um homem ou um rato”: narrativas de como ser homem na educação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Teixeira, Tarciso Manfrenatti de Souza lattes
Orientador(a): Pereira, José Valter
Banca de defesa: Pereira, José Valter, Silva Junior, Jonas Alves da, Caetano, Márcio Rodrigo Vale, Ribetto, Anelice Astrid
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13169
Resumo: Eu cresci escrevendo diários íntimos. No entanto, quando cheguei ao mestrado, fui convidado a re-ler os meus escritos. À medida que ia re-lendo percebi que não escrevia sobre a questão racial. Essa ausência, tornou-se um dado altamente relevante que fez com que eu percebesse e me questionasse sobre os poderosos “instrumentos de escolarização” que me ensinaram a ser homem, ou melhor, a ser macho, branco, heterossexual e cristão, fundamentalmente. Então, hoje, visualizo que no interior de diferentes espaços educativos (na escola, na família, nos espaços religiosos, nos espaços de lazer, na mídia, na rua, no trabalho, etc) circula uma “pedagogia” que acaba por (re)produzir desigualdades de raça, gênero e sexualidade. Nesta perspectiva, os marcadores sociais de raça, gênero e sexualidade serão apresentados em uma visão, interseccional, polimórfica e polifônica. Baseando-me na “pedagogia narrativa”; conjugo o verbo escrever/pesquisar atrelado ao verbo existir. E, assim, vou narrando aquilo que me acontece, escrevo o que me toca enquanto um povo menor, bastardo, sempre inacabado.