Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Paula Cardoso de Almeida
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Orientador(a): |
Jacob, Julio Cesar Ferraz
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Banca de defesa: |
Dell' Aqua Junior, José Antonio,
Mello, Marco Roberto Bourg de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14159
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Resumo: |
A transferência de embriões (TE) é uma das técnicas de maior destaque na expansão da equideocultura, possibilitando a produção de maior número de produtos de uma mesma égua por ano, aumentando assim o número de animais com alto valor genético. O controle hormonal do momento da ovulação pode ser usado como uma ferramenta para otimizar os parâmetros reprodutivos e reduzir os custos em um programa de TE. O presente estudo comparou a eficiência de doses mais baixas do que as tradicionalmente utilizadas de hCG e Deslorelina avaliando o tempo entre a indução e a ovulação, as taxas de recuperação e fixação embrionária. O estudo foi desenvolvido no Departamento de Reprodução e Avaliação Animal da UFRRJ. Foi realizado o acompanhamento de 85 ciclos estrais de éguas da raça Bretão Postier e Mangalarga Marchador, onde as éguas ao apresentarem um folículo ovariano ≥ 35 mm foram divididas de maneira aleatória em um dos três tratamentos: G1 (n = 32) – tratamento com 1000 UI (1,0 ml i.v.) de hCG (Chorulon® - Intervet Schering-Plough Animal Health), G2 (n = 30) – tratamento com 0,75 mg (0,75ml i.v.) de Deslorelina (Botupharma) e G3 (n=23) – tratamento com 1,0 ml i.v. de solução salina. Vinte quatro horas após a aplicação, a avaliação ultrassonográfica dos ovários passou a ser realizada a cada seis horas até a detecção da ovulação. As éguas doadoras foram inseminadas no dia seguinte a indução e as coletas de embrião aconteceram no dia 9 após a ovulação. Os embriões recuperados foram imediatamente transferidos para receptoras previamente sincronizadas, sendo o diagnóstico de gestação realizado aos 15 e 30 dias de idade embrionaria. Os dados referentes ao tempo entre indução e ovulação e características do desenvolvimento folicular, foram analisados pelo método de Análise de Variância (ANOVA), sendo as médias desses dados analisadas quando necessário pelo teste de Tukey. Os dados referentes ao percentual de éguas ovuladas em diferentes períodos, foram analisados através do Qui-quadrado (χ2) 5%. Em se tratando da taxa de recuperação embrionária, os dados foram analisados através do teste Exato de Fisher, já em relação a taxa de gestação não foi possível realizar análise estatística devido ao baixo número amostral. Os percentuais de ovulação em até 36 horas nos grupos G1, G2 e G3, foram 34,4 %, 13,3% e 8,7%, entre 36 e 42 horas, 62,5%, 56,7% e 8,7%, entre 42 e 48 horas, 0%, 20% e 13%, acima de 48 horas 3,1%, 10% e 69,6%, respectivamente. Havendo dessa maneira diferença significativa entre os grupos tratados e o controle (p < 0,05). A taxa de recuperação embrionária foi de 75% (6/8) nos grupos G1 e G2 e 44,4% (4/9) no grupo G3; não houve diferença significativa entre os grupos (p > 0,05). Já a taxa de gestação aos quinze dias de idade embrionária foi de 69,2% (9/13). Deste modo as doses inferiores às comumente utilizadas, dos agentes indutores em questão, foram eficientes em promover a ovulação em até 48 horas, mas o uso destes, não resultou em melhora significativa nos índices de recuperação embrionária |