Estudos biológicos e biométricos de Ornithocoris toledoi Pinto, 1927 (Cimicidae: Hemíptera)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1979
Autor(a) principal: Jansen, Ana Maria lattes
Orientador(a): Moya Borja, Gonzalo Efrain lattes
Banca de defesa: Moya Borja, Gonzalo Efraín, Jurberg, José, Confalonieri, Ulisses Eugênio
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11725
Resumo: A biologia de Ornithocoris toledoi Pinto, 1927, ectoparasita de Gallus gallus L., foi observada em condições de laboratório. Paralelamente à realização do ciclo de vida sobre o hospedeiro habitual, observou-se o comportamento dos espécimens sobre hospedeiros não habituais, completando-se o ciclo biológico sobre Oryctolagus cuniculus L. e Cavia porcellus L.. Foram descritos e caracterizados pela primeira vez as formas jovens e analisada a biometria destas e dos adultos. Observou-se que a espécie passa seu ciclo evolutivo por 4 estágios ninfais em um período médio de 26 dias, assim discriminados: os três primeiros estágios em uma média de 6 dias cada e o último estágio com 7 dias. Verificou-se que as mudas são diretamente dependentes de repasto sanguíneo, sendo que, com 2 refeições, a quase totalidade das ninfas logra obter quantidade suficiente de sangue para realizá-las. Observou-se que O. toledoi na fase adulta re- - 63 - siste de 40 a 60 dias em média de jejum absoluto havendo diferenças significativas entre exemplares isolados e pareados. Constatou-se que a longevidade das fêmeas em reprodução é cinco vezes menor do que das fêmeas virgens, que por sua vez, são incapazes de realizar postura. Verificou-se que nas fêmeas que permaneceram pareadas durante 10 dias, bem como naquelas que copularam uma única vez, a produção de ovos foi cerca da metade da observada nas que permaneceram pareadas normalmente. Em ambos os casos a postura cessou a partir do 56º dia após a separação do par. A média de produção de ovos por fêmea durante a vida foi de 89 ovos com fertilidade de em média 93%. Trata-se de espécie de fácil manutenção em laboratório, propiciando bons modelos experimentais e didáticos.