Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Peçanha, Natália Batista
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Nascimento, Álvaro Pereira do |
Banca de defesa: |
Popinigis, Fabiane,
Silva, Fernanda Oliveira da,
Fonseca, Marcos Luiz Bretas da,
Terra, Paulo Cruz,
Silva, Érica Sarmiento da |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10052
|
Resumo: |
Tendo como objetivo analisar o cotidiano e agências de servidoras/es domésticas/os nacionais e imigrantes europeias/eus nas suas vivências em relação ao mundo do trabalho, buscamos analisar tal atividade em um momento importante – fim da escravidão, entrada massiva de imigrantes em solo carioca e consolidação do pensamento liberal e do capitalismo. Partindo deste cenário analisaremos como tais relações laborais são frutos de um conjunto de mudanças ocorridas em um processo que vinha se desenhando desde a segunda metade do século XIX, não sendo apenas resultados do fim da escravidão. Assim, as experiências de mulheres, homens e menores de idade nacionais e estrangeiras/os serão analisadas a partir de um conjunto de documentações, nos quais nos permitirão observar as principais formas de ingressos dessas personagens no serviço doméstico carioca, bem como a participação masculina em um cenário dominado pela presença feminina. Além disso, o trabalho infantil tem destaque ao apresentar um mercado-de-trabalho em que tal mão-de-obra tem um papel importante, sobretudo, na construção ideológica de uma pretensa “dominação” das/os “crias da casa”. Por fim, cabe destacar, que em um momento em que a classe trabalhadora é alvo constante de políticas públicas para seu controle e ordenamento, a criminalização de tal atividade irá se converter em uma importante ferramenta. Que apesar dos esforços de coação, não deixou de enfrentar reações e resistências constantes de mulheres, homens, crianças, nacionais e estrangeiras/os, que lutavam cotidianamente por melhores condições de trabalho e de vida. |