Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Santos, Cintia Helena dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105600
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Resumo: |
Este estudo trata da articulação entre os processos de subjetivação contemporâneos, as relações de poder e as formas sutis com que as tecnologias de gênero naturalizam e perpetuam ações nas relações, parcerias e lutas diárias que ocorrem em uma Penitenciária. Partindo da genealogia foucaultiana, como matriz epistemológica e metodológica, colocamos em análise documentos institucionais e entrevistas realizadas com funcionários do Sistema Penitenciário do Paraná, que atuam na cidade de Londrina. O entrelaçamento destas falas e forças engendra o impacto das tecnologias de gênero, em especial das masculinidades, na dinâmica das relações de poder e de resistência entre os que habitam a prisão. A forma como são caladas e/ou adequadas às diversidades humanas e às maquinarias que compõem os rígidos processos de subjetivação admitidos no cárcere e entre “carcereiros”, apresentaram-nos aprisionamentos mais precisos e danosos que as grades. Para além destas, apresentam-nos os modos de aprisionamentos de si e do outro, que cristalizam e empobrecem os corpos e suas possibilidades de novos encontros e afetações. De modo geral, apontam-nos para processos de subjetivação disciplinares e normalizadores. A problematização destas grades biopolitícas binárias tem permitido outros fluxos, no sentido de ampliar a percepção e superação das grades de ferro e de si mesmos. Esta pesquisa caracteriza-se pela decisão de fazer e manter algumas questões quanto aos processos de subjetivação daqueles que representam o Estado perante as pessoas presas, a partir dos passos de uma mulher entre as masculinidades. Em todo seu percurso, esta escolha mostrou-nos ser o caminho possível para o surgimento de linhas de fuga que possibilitam existências mais potentes e, assim, apontam para a concretização da proposta... |