São João Marcos, patrimônio subjugado: a fragmentação da memória de São João Marcos de 1946-1964

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Souza, Pedro Valle lattes
Orientador(a): Caldas, Marcos José de Araújo lattes
Banca de defesa: Caldas, Marcos Jose de Araújo, Angelo, Elis Regina Barbosa, Pereira, Raquel Alvitos, Saladino, Alejandra
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14363
Resumo: O presente trabalho procura através da análise historiográfica da documentação, estabelecer paralelos sobre a destruição e submersão da cidade de São João Marcos, através dos lugares de memória em relação a cidade, que em um momento do século XIX, tinha importância relevante para o País, e pouco mais de meio século depois passa a ser esvaziada de significado e de importância para o Estado Brasileiro. Mesmo que por sua relevância como raro exemplo de conjunto arquitetura Neocolonial, tenha sido tombado pelo SPHAN em 19 de maio de 1939, para logo após ser revogada sua proteção pelo presidente Getúlio Vargas em 3 de junho de 1940, com a justificativa de progresso da nação. O objetivo principal desse trabalho é tentar compreender como a memória a partir dos registros documentais, podem revigorar ou estabelecer laços importantes com o passado e a realidade cotidiana da cidade de São João Marcos, e como essa ruptura da destruição da cidade criou lacunas na história dessa população e em sua Identidade, levando em consideração a criação do Parque arqueológico e Ambiental de São João Marcus sua gestão e sua influência na construção da memória.