Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Juliana Soares Sarmento dos
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Orientador(a): |
Alencar, Jeronimo Augusto Fonseca
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Banca de defesa: |
Alencar, Jeronimo Augusto Fonseca,
Toma, Helena Keiko,
D’ Almeida, José Mário,
Silva, Vanderlei Campos da,
Silva, Verônica Marchon |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9168
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Resumo: |
Neste estudo apresentamos os culicídeos que são insetos pertencentes à ordem Diptera, Subordem Nematocera, família Culicidae. Distribuídos em duas subfamílias, Anophelinae e Culicinae, são insetos alados e na grande maioria as fêmeas são hematófagas. Culicíneos são incriminados vetores de patógenos causadores de doenças como Dengue, Febre Amarela dentre outras, abrangendo cerca de 3600 espécies, distribuídas em 11 tribos, constituídas por 46 gêneros. No Brasil, os estudos sobre a ecologia de mosquitos em áreas de preservação ambiental ainda são incipientes. A relevância do conhecimento da fauna de culicídeos está associada principalmente ao papel que desempenham na transmissão de patógenos ao homem e a outros vertebrados. Todo o trabalho foi desenvolvido na Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA, Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro, Brasil) apresenta uma área de 7.385 hectares, sua formação fitoecológica é de Floresta Ombrófila Densa e está situada na Serra do Mar. Foram designados dois pontos de coletas, ponto A (trilha amarela) e ponto B (trilha verde). O levantamento faunístico resultou em 3.289 espécimes coletados, abrangendo as duas subfamílias, 14 gêneros e 47 espécies ao longo do período de coleta, compreendendo dois anos. A maioria dos espécimes foram coletados por meio de armadilhas luminosas, tipo CDC (3092 vs 197 com armadilha Shannon), e os mosquitos coletados no ponto B foram com armadilha de Shannon. Foram também coletados 2697 imaturos, em diversos criadouros, tais como: banhado, oco de árvore ,casca de fruta , alagadiço no solo, telha de amianto, bromélia, bambu , escavação em rocha dentre outras. Neste trabalho também foram analisadas morfologicamente duas espécies de culicídeos, sendo observadas em seu estágio de ovo através do Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV). Ovos de Aedes fluviatilis são geralmente depositados individualmente e diretamente sobre a água, estes ovos apresentam uma coloração negra com formato elíptico comprimento: 722,8 ± 39,5μm ; largura: 177,9 ± 9,78μm e têm um afunilamento em uma de suas extremidades. A ornamentação das células coriônicas consiste em células de formas irregulares, 27,2 ± 5,9 μm, tubérculos de 3,2 ± 0,57 μm encontrados nas células da superfície ventral. Os ovos de Culex bastagarius são de coloração negra, ovipostos em conjunto formando uma jangada e apresentam formato cônico com a aproximadamente 509 μm de comprimento e 131,7 μm de largura na região central. Nas extremidades, a área anterior do ovo apresenta 153 μm e 88,9 μm na região posterior. A superfície dorsal (anterior) do revestimento coriônico apresenta células coriônicas de diversos formatos (hexagonal e pentagonal). Os tubérculos (dorsal) apresentam formato arredondado, assim como o descritos em outras espécies de culicídeos como o gênero Ochlerotatus. Análise das variações do tamanho da asa de Culex bastagarius revelou variabilidade fenotípica significativa no tamanho da asa entre populações; no entanto, não foram observadas diferenças significativas no formato da asa. Os resultados sugerem a existência de plasticidade fenotípica em tamanho da asa, em resposta as variações sazonais |