Caracterização da própolis verde brasileira: substâncias fenólicas, atividade biológica e análise quimiométrica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Salgueiro, Fernanda Barbosa lattes
Orientador(a): Castro, Rosane Nora lattes
Banca de defesa: Valverde, Alessandra Leda, Moreira, Davyson de Lima, Lorenzon, Maria Cristina Affonso, Suzart, Luciano Ramos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10259
Resumo: A própolis é um material resinoso coletado pelas abelhas de diferentes partes das plantas, sua composição e as suas propriedades biológicas dependem do clima, solo, vegetação e da espécie da abelha. A própolis tem grande potencial de aplicação terapêutica, devido à sua composição e propriedades farmacológicas. Nesse trabalho foi determinado o teor de substâncias fenólicas, a capacidade antioxidante e composição química por CLAE-DAD de doze amostras de própolis verde, adquiridas de apicultores, e dezesseis extratos de própolis comerciais, provenientes de diferentes regiões do Sudeste do Brasil. A capacidade antioxidante dos extratos foi avaliada qualitativamente através do teor de fenólicos totais, pelo método de Folin–Ciocalteau, e flavonoides pelo método de complexação com cloreto de alumínio. A quantificação do potencial antioxidante foi realizada pela captura dos radicais orgânicos DPPH e ABTS.+, além do método de redução do íon férrico (FRAP). Análises por cromatografia líquida de alta eficiência permitiram a identificação e quantificação de ácido clorogênico, ácido cafeico, ácido ferúlico, ácido para-cumárico, ácido rosmarínico, ácido 3,5-diprenil-4-hidroxicinâmico (Artepillin C), vanilina, hesperidina, naringenina, pinobanksina, canferol, canferide e pinostrobina. Em todos os extratos de própolis analisados foi identificado o Artepillin C, marcador químico para própolis verde. Destacamos que neste trabalho foi reportada pela primeira vez a presença de ácido rosmarínico em própolis do Rio de Janeiro. Métodos quimiométricos de análise exploratória, utilizando Ánalise por Componentes Principais foram utilizados para discriminar extratos de própolis verde in natura daqueles extratos comerciais. O potencial antioxidante in vivo dos extratos etanólicos de própolis foram avaliados utilizando cepas controles de Saccharomyces cerevisiae como modelo de sistema biológico e foram avaliados tolerância ao estresse e proxidação lipídica. A atividade antifúngica dos extratos etanólicos de própolis in natura foram avaliados, e inibiram o crescimento in vitro do fungo fitopatógeno Fusarium oxysporum.