Estudo da composição química, do potencial antioxidante e da atividade antimicrobiana da própolis marrom Brasileira e a aplicação de extratos de própolis em filmes de carboximetilcelulose sódica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sousa, Juliana Paes Leme de Mello lattes
Orientador(a): Castro, Rosane Nora lattes
Banca de defesa: Castro, Rosane Nora lattes, Moreira, Davyson de Lima lattes, Martins, Roberto Carlos Campos lattes, Vega, Maria Raquel Garcia lattes, Cid, Yara Peluso lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Química
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10246
Resumo: A própolis é um produto natural que tem sido empregado no tratamento de enfermidades desde os tempos antigos. A presença de diversas substâncias fenólicas explica, em parte, a variedade das propriedades biológicas e terapêuticas relatadas na literatura. Destacam-se os flavonoides, ácidos cinâmicos e seus ésteres. Visando ampliar e produzir conhecimento sobre a própolis brasileira, faz-se necessário analisar este produto de forma a caracterizar sua identidade, sua composição e avaliar seus efeitos na saúde quando adotados pela população. O objetivo desse trabalho foi analisar o perfil químico por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE-DAD), comparar os perfis dos extratos obtidos por UV-Vis, determinar o teor de ceras, bálsamos e das substâncias fenólicas, avaliar a capacidade antioxidante e a atividade antimicrobiana frente à Staphylococcus aureus de dez extratos de própolis marrom (Apis mellifera) obtidas do município de Japira, Norte do Paraná. Além disso, foi realizado a preparação e a caracterização de filmes de carboximetilcelulose sódica (NaCMC) impregnados com extratos de própolis marrom. Para preparar os extratos, quatro métodos de extração foram realizados: maceração dinâmica a temperatura ambiente; maceração dinâmica a 50ºC; extração em banho de ultrassom a temperatura ambiente e extração com ultrassom usando sonda de imersão; com dois tipos de solventes (etanol e metanol P.A). De modo geral, o perfil químico dos extratos de própolis marrom por CLAE-DAD foi semelhante e as principais substâncias identificadas foram: ácido clorogênico, cafeico, ferulico, p-cumárico e rosmarínico, além dos flavonoides pinobanksina, canferol e canferide. Dentre as substâncias fenólicas quantificadas nos extratos de própolis marrom a que obteve maior valor foi o canferide tanto para os extratos etanólicos de própolis (obtidos por extração com ultrassom usando sonda de imersão 39,58 ±14,33 mg100mg-1 de extrato) quanto para os extratos metanólicos de própolis (obtidos por extração com maceração dinâmica a 50ºC 34,86±3,29 mg100mg-1 de extrato). O que pode sugerir o canferide como um biomarcador das amostras de própolis marrom estudadas nesse trabalho. Quando comparados os extratos de própolis marrom com os extratos de própolis verde, a análise quimiométrica mostrou diferença entre os solventes usados na extração, bem como entre os tipos de própolis. Quanto a atividade antimicrobiana frente a S. aureus, todos os extratos de própolis marrom e verde se mostraram capazes de promover inibição desta bactéria Gram-positiva no teste de difusão em ágar. Os filmes NaCMC impregnados com extrato de própolis verde apresentaram se mostraram promissores no preparo de possíveis de curativos, pois apresnetaream transparência, flexibilidade, liberação imediata das substâncias incorporadas e resistência térmica,