Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Maranhão, Deyvid Diego Carvalho
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Orientador(a): |
Pereira, Marcos Gervasio |
Banca de defesa: |
Pereira, Marcos Gervasio,
Fontana, Ademir,
Valladares, Gustavo Souza |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10627
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Resumo: |
Os solos calcários representam uma parcela significativa das áreas agrícolas do planeta; comumente, apresentam elevados teores de cálcio, magnésio, carbonatos, associados a elevados valores de pH. De modo geral, embora haja poucas informações acerca de seus atributos, estão em áreas de grande potencial para a utilização agrícola. Esse estudo teve como objetivo avaliar aspectos envolvidos na gênese de solos calcários do Grupo Bambuí, nos municípios de Lavandeira e Aurora, sudestedo estado do Tocantins, a partir de atributos morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos, bem como comparar métodos analíticos para avaliação de atributos desses solos. Majoritariamente, esses solos apresentaram baixo grau de desenvolvimento pedogenético, destacando-se os processos pedogenéticos de melanização e calcificação, além de elevados teores da fração silte, o que está relacionado à ocorrência de lâminas de siltitos associadas ao calcário. A partir das avaliações realizadas, sugere-se que o caráter carbonático ou horizonte cálcico devem ser incluídos no nível de grande grupo na classe dos Luvissolos Háplicos do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Neste estudo, os perfis P1 e P4 da topossequência T2 apresentaram elevados teores de carbonato de cálcio, porém foram classificados como “Lítico” e “Órtico”, respectivamente, omitindo-se essa característica que é de grande relevância no aspecto de manejo. Esse atributo deve ser ressaltado na classificação, visto que é determinante do pH, teor de fósforo e de micronutrientes disponíveis. A utilização do sufixo “r” deve ser revista no Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo, pois esse sufixo tem sido de uso exclusivo para o horizonte e/ou camada C, omitindo essa característica para os demais horizontes, assim como caracterizado no perfil P1 da topossequência T2. Quanto aos métodos analíticos, o método de determinação de fósforo (P) mais eficiente para solos calcários faz uso de uma solução extratora alcalina tamponada (Olsen et al., 1954), sendo que a utilização de extratores de natureza ácida (Mehlich-1) pode superestimar os teores de P disponível. Por outro lado, o método de determinação de carbonato de cálcio equivalente, com alterações da metodologia proposta pela Donagemma et al. (2011), quantificou maiores teores de carbonatos de cálcio (CaCO3), sugerindo que os demais métodos têm subestimando os teores de CaCO3 das amostras. Quanto à análise granulométrica da terra fina, o hidróxido de sódio, como dispersante químico, mostrou-se mais eficiente na determinação da fração argila do solo, por ter proporcionado maior dispersão dessa fração, quando comparado à solução de hexametafosfato de sódio. Em contrapartida, o método de determinação de carbono orgânico proposto por Yeomans e Bremner (1988) mostrou-se mais eficiente em comparação ao método da Donagemma et al. (2011), apresentando valores mais próximos dos obtido na análise elementar (CHNS-O) em amostras pré-tratadas com solução ácida. |