Utilização da fibra de coco anão verde como substrato para a produção de mudas de alface (Lactuca sativa L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Galvão, Sílvio José Elia lattes
Orientador(a): Coneglian, Regina Celi Cavestré lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13621
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi identificar as principais características da fibra do coco verde e experimentar tratamentos com esta fibra de modo a possibilitar orientação técnica para sua utilização como substrato para plantas em cultivo de alface. Foram utilizados frutos de coco verde oriundos da coleta seletiva de lixo produzido pelo consumo in natura de frutos na orla das praias e outros pontos de vendas, assim como de resíduos de agroindústrias envasadoras de água de coco-verde. Os frutos de coco verde tiveram sua água consumida, sendo coletados sem quaisquer critérios de preservação e transporte, de modo a repetirem uma situação habitual de trato dado a resíduos sólidos desta natureza em grandes centros urbanos. Todos os frutos utilizados foram mantidos à sombra, em temperatura ambiente, por no máximo quatro (04) dias após terem sua água consumida, sendo picados com ferramentas de corte manual e triturados em picadeiras de capim de uso em agropecuária ainda verde. Foram definidos oito (08) tratamentos com fibra de coco verde para a condução dos trabalhos com a fibra de coco, a saber: tratamento T1 - fibra de coco picada; tratamento T2 - fibra de coco moída; tratamento T3 - fibra de coco picada + moída; tratamento T4 - fibra de coco picada + moída + esterco bovino; tratamento T5 - fibra de coco picada + esterco bovino; tratamento T6 - fibra de coco moída + esterco bovino; tratamento T7 - fibra de coco picada + calcário; tratamento T8 - fibra de coco picada lavada. Comparativamente, foram escolhidos para uso nos estudos 03 (três) substratos comerciais para plantas: substrato Plantmax HA, da empresa Eucatex Agro, como tratamento T9; substrato MP Horta 2, da empresa Mecplant, como tratamento T10; e substrato MP Florestal, da empresa Mecplant, como tratamento T11. Inúmeras análises químicas e físicas foram realizadas com os tratamentos de modo a permitirem tomadas de decisões sobre o manejo dos mesmos, buscando resultados finais na produção de mudas de alface semelhantes aos obtidos com substratos comerciais. Todos os tratamentos à base de fibra de coco apresentaram característica física de fácil manejo para seu uso como substrato para plantas, além de elevada capacidade de retenção de água, relação carbono/nitrogênio, condutividade elétrica e porosidade. A adição de esterco bovino promoveu resultado positivo no tratamento T5. A lavagem da fibra com água reduziu a condutividade elétrica (CE) da casca do coco-anão verde.